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Reputação Digital
04 fevereiro, 2021

Reputação Digital

A reputação digital é a ideia que o público tem de uma marca. Repare que não escrevemos público “digital” ou apenas aquele que se encontra online. Estamos todos online. É inevitável.

Google Trends | um desfile de modas na passerelle digital
23 janeiro, 2020

Google Trends | um desfile de modas na passerelle digital

Google Trends - quem, o quê, como, onde, quando e porquê – o google sabe tudo!

Imagine que o Ângelo Rodrigues e o Cameron Boyce vão ver um jogo do Flamengo e que, durante o jogo, têm algumas dúvidas, como o que é uma convulsão ou como saber onde votar. No final, vão para casa ver um episódio de Game of Thrones.

Sabe o que é isto? Além de um cenário impossível, porque o Cameron Boyce já não pode ir a jogos, é um cenário que reúne os termos mais pesquisados em Portugal, no ano passado. E como é que nós sabemos isto? Google Trends. O Google sabe tudo!

 

O que é o Google Trends?

O Google Trends é uma espécie de Deus, nascido em 2006, que sabe tudo aquilo que nós procuramos, quando procuramos e com que regularidade procuramos. Portanto, muito cuidadinho com aquilo que procura. Que é como quem diz numa linguagem mais modernaça: muito cuidadinho com o Google trending.

Sendo mais técnicos na definição, o Google Trends (trends = tendências, em inglês) é uma ferramenta do Google que acompanha a evolução do número de pesquisas por uma determinada keyword ao longo do tempo.

Com esta ferramenta, pode ver com que frequência determinada keyword foi pesquisada em determinado espaço temporal. Também pode comparar o volume de pesquisas entre duas ou mais condições.

Segundo dados da Google Trends, são realizadas cerca de 100 mil milhões consultas por mês

É possível apurar a pesquisa por critérios de país (Portugal, Estados Unidos, Egipto…), tempo (últimas duas semanas, último ano, últimos 10 anos…), categoria (Futebol, Música, Política Internacional…) e tipo de pesquisa (imagens, notícias, compras...).

 

Para que serve o Google Trends?

O Google Trends pode ser usado apenas para satisfazer a simples curiosidade de quem anda pela net, no entanto, pode ser bastante útil para muita gente, em particular, para empresas do admirável mundo do marketing digital:

  1. Saber as Tendências
    Muito importante para mostrar as tendências relacionadas com determinada área ou negócio. Assim, sabe qual a onda que o público está a surfar no momento. Isto é extremamente útil para apresentar conteúdos que vão de encontro aos desejos/pesquisas das pessoas.
     
  2. Conteúdo 
    Aqui está, uma vez mais, o Conteúdo, um ponto essencial no Marketing Digital. Mostrando os termos mais pesquisados pelas pessoas, o Google Trends apresenta-se essencial para a criação de conteúdo e SEO.
     
  3. Comparação de Termos 
    Imagine que está a criar um artigo ou uma ação de marketing e não sabe se deve usar um termo ou outro: cão ou cachorro? Keyword ou palavra-chave? Saiba qual o termo que vale mais a pena usar.

 

Como utilizar o Google Trends?

É muito fácil. Tem onde apontar a morada? Ora bem, então aqui está: Google Trends. Agora, é explorar.

Na primeira página, por exemplo, encontra os temas que têm sido mais discutidos na Internet. Pode, também, pesquisar por termo ou ver os destaques.

Se quer estar a par do que se passa no mundo constantemente, então sugerimos que se inscreva no Google Trends e assine a newsletter. Acredite que se tornará numa ferramenta importante no seu dia-a-dia.

 

Google Trends Portugal | Quais as palavras mais procuradas no Google?

Aqui tem uma lista das palavras mais pesquisadas no Google, em Portugal, no último ano:

 

Ainda está a imaginar o Ângelo Rodrigues a ver um jogo do Flamengo com o Cameron Boyce enquanto tiram algumas dúvidas como o que é uma convulsão ou como saber onde votar, sendo que, depois, ainda vão ver um episódio de Game of Thrones?

Pois bem, este cenário agora não faz sentido. Hoje, 23 de Janeiro de 2020, o que faz sentido é ter o Robert de Niro e o Delonte West a verem um jogo do Canelas enquanto um estuda as Tabelas IRS 2020 e o outro se informa um bocadinho mais sobre o Coronavírus e o NOS Alive. Enfim, modas.

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Alterações Climáticas e Digitais |  Como é que a sua marca pode salvar o planeta?
03 outubro, 2019

Alterações Climáticas e Digitais | Como é que a sua marca pode salvar o planeta?

Calma, nem nós somos a Greta nem isto é a ONU. De qualquer forma, tome atenção ao que lhe vamos dizer: como se atreve a querer ser uma marca green se não trabalha com a Bluesoft?

Pois é, isso é muito grave. Quase tão grave como o estado de emergência climática a que o nosso planeta chegou ... Quer dizer, talvez não seja assim tão grave. Bem, é óbvio que não é assim tão grave. Está longe de ser assim tão grave.

É só um bocadinho grave, vá. Agora fora de brincadeiras, a Greta pode ter aquele ar de miúda irritada com a vida, mas a verdade é que ela tem toda a razão para ser uma miúda irritada com a vida. O planeta parece estar a dar as últimas. E a culpa é nossa.

 

Como é que a Bluesoft pode salvar a sua marca?

A boa notícia é que podemos mudar isso. A sua marca pode mudar isso. Sim, a sua marca pode mesmo salvar o planeta. Como? Já lá vamos. Antes, um breve apanhado da atualidade.

Hoje em dia, não há marca que não queira ser green, amiga do ambiente, eco-friendly, sustainable lifestyle lower carbon footprint cenas ... Seja o que for que transmita alguma preocupação ambiental, as marcas querem ser. Muitas até já possuem departamentos de sustentabilidade ambiental para trabalharem nesse sentido. E bem!

 

Marcas e Consumidores: Match Ambiental

As marcas querem convencer os consumidores de que são amigas do ambiente. Os consumidores querem que as marcas sejam amigas do ambiente. Isto dá match. Vai buscar, Tinder.

Mas atenção. Se a sua marca quer mesmo salvar o planeta, então não pode ficar apenas pela persuasão dos consumidores. Se a sua marca quer mesmo salvar o planeta, então tem, realmente, de ser green, amiga do ambiente, eco-friendly, sustainable lifestyle lower carbon footprint cenas ...

 

Qual é a Pegada Ecológica da sua marca? 

Comece por levantar os pés da sua marca e ver qual a pegada ecológica que está a deixar no planeta. É grande? Pequena? Assim assim? (Estamos a falar da pegada da sua marca, não desfoque). Pode mudar alguma coisa? Se sim, o quê? Qual a perspetiva de mudança? Demorará muito tempo? Quanto? Quais os custos? Bem, você sabe bem as perguntas que deve colocar.

 

Meio ambiente, Sustentabilidade ambiental e Marketing Digital são a Solução

Colocadas essas perguntas, trate de lhes dar respostas. E nada de malabarismos. Hoje em dia, é muito fácil descobrir um chico-esperto que diga que vai fazer isto e aquilo na sua marca mas que, na verdade, só está ali para se aproveitar da onda (que será cada vez maior por causa do degelo no Ártico e na Antártica). O segredo é ser green, amiga do ambiente, eco- friendly, sustainable lifestyle lower carbon footprint cenas mas agir como tal.

O consumidor atual não se foca tanto em produtos, serviços ou preços. O consumidor atual foca-se em experiências com significado.

O consumidor atual tem, cada vez mais, uma reforçada consciência cívica, social e ecológica.

O consumidor atual não compra produtos, compra a mudança que quer ver no mundo. Escrevemos muitas vezes “consumidor atual”? Pois bem, é porque é quem realmente importa.

Segundo um estudo da Tetra Pak, em 2017:

  • 85% dos consumidores consideram que a importância das questões ambientais vai aumentar;
  • 42% dos consumidores procuram, nos produtos, informações sobre o impacto ecológico do próprio produto;
  • 43% dos consumidores afirmam que uma embalagem ecológica torna mais provável a compra do produto, sendo que, destes, metade acreditam que isso aumenta o valor do produto.

 

É o Super-Homem? É o Batman? É a Greta Thunberg? Não, é a Bluesoft

A sustentabilidade não é apenas uma preocupação ambiental. A sustentabilidade é uma oportunidade de negócio.

E é essa oportunidade de negócio que nós queremos que agarre. Não é fácil uma marca conseguir um posicionamento green, amiga do ambiente, eco-friendly, sustainable lifestyle lower carbon footprint cenas. Mas é possível. A educação ambiental é possível. E o maravilhoso mundo do Marketing Digital ajuda bastante. Nós, Bluesoft, enquanto empresa de referência no Marketing Digital, fazemos “o resto”, que é como quem diz, tudo.

As manifestações fazem-se na rua, mas também se fazem no digital. É lá que vamos colocar a sua empresa. De cartaz em punho e garganta afinada. Com a delineação de uma estratégia de SEO sólida, conseguimos posicionar a sua marca green na primeira página do Google pelas keywords green que as pessoas procuram (85% de toda a navegação começa no Google). E, sim, a página será reciclada, não se preocupe.

Identificamos, analisamos e estudamos o público-alvo da sua marca. Desenvolvemos toda a tecnologia à medida, de acordo com todas as boas práticas digitais de otimização com os motores de pesquisa (SEO - Search Engine Optimization). Desenvolvemos conteúdos orientados ao público-alvo e otimizados para uma máxima visibilidade orgânica.

Trabalhamos a reputação e marketing digital da marca: acompanhamento e otimização do website e lojas no online, redes sociais e todos os ativos ou plataformas digitais. Tornamos a sua marca autoridade digital no seu setor de atividade.

Está na altura de salvarmos o planeta. Pelo caminho, ainda aproveitamos para salvar a sua marca. Sem lágrimas nem murros na mesa.

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Cristina Ferreira
06 junho, 2019

Cristina Ferreira

Não está aqui por engano. Chegou ao nosso blog por duas razões: porque pesquisou no Google qualquer coisa sobre Cristina Ferreira e porque nós minámos, por completo, este artigo de palavras e expressões relacionadas com a apresentadora do momento. Para além disso, a nossa tecnologia está "hiper otimizada"  para com os motores de pesquisa. Ou seja, muito resumidamente, está aqui porque nós assim o quisemos. Muahahahah (ler com ar assustador). 

Já há uns tempos fizemos o mesmo com a Linha de Cascais. Atingimos o objetivo, cumprimos a nossa missão, arrumámos as coisinhas, limpámos as armas e ... voltámos ao ataque. Agora, sem Linha de Cascais, mas com as várias linhas de Cristina Ferreira: a linha de vida, a linha de televisão, a linha de moda, a linha de empresária. Várias linhas numa só.

Imagine agora se você quisesse criar uma loja online, e os seus produtos aparecessem todas nas primeiras páginas de resultados !  Já percebeu onde queremos chegar ?

Cristina Ferreira tem uma média mensal de 110.000 pesquisas no Google em Portugal. É de conhecimento geral que 85% de toda a navegação da internet começa no Google, se pesquisar por "vida da cristina ferreira" ou "idade cristina ferreira" ou "blog cristina ferreira" ou até "cristina ferreira" entre muitas outras pesquisas relacionadas com a Cristina Ferreira, este artigo (que é só mesmo um único artigo) aparece sempre na primeira página de resultados, concorrendo com milhares de notícias sobre a apresentadora do momento. 

Este é um artigo sobre a sua vida, sobre o seu percurso, sobre as suas metas e ambições, sobre os seus sonhos e os seus corações. Este é um artigo sobre a apresentadora que é mais do que um rosto bonito na televisão. Este é um artigo sobre a mulher que é mais do que a simpatia pura que tem no sorriso e nos gestos. Este é um artigo sobre a empresária que investe muito e acerta quase sempre. Este é um artigo escrito por brincadeira. Este é um artigo que servirá como prova de conceito da importância dos conteúdos e da tecnologia otimizada. Este é um artigo sobre a Cristina Ferreira

 

A vida de Cristina Ferreira - da Malveira para o Mundo

Citando o músico brasileiro Netinho, “tudo começou há um tempo atrás”. Mas não na Ilha do Sol. Na Malveira. Cristina Ferreira, de seu nome completo Cristina Maria Jorge Ferreira, nasceu a 9 de Setembro de 1977, na bela localidade da Malveira. Tem 41 anos, é filha única e licenciada em História e em Ciências da Comunicação.  Sim, Cristina Ferreira, tantas vezes apelidada, de forma pejorativa, de “saloia da Malveira”, tem duas licenciaturas. Isto é capaz de fazer alguma comichão às snobs de Cascais ou às citadinas senhoras nascidas na Maternidade Alfredo da Costa. Mas adiante. Elas depois lá se decidem como se coçar. 

Cristina Ferreira estudou em Loures. Sempre foi boa aluna e, concluído o curso de História, chegou mesmo a dar aulas durante dois anos. Ensinou História e, hoje, é ela que faz História no showbiz português. 

Mas já lá vamos. Espreitemos um bocadinho pela fechadura da porta. Cristina Ferreira é mãe de Tiago, fruto da relação que Cristina manteve, desde os 17 anos de idade, com António Casinhas, ex-jogador de futebol. Em 2011, Cristina decidiu pôr um ponto final na relação com Casinhas – tantos anos a jogar à bola para, agora, ser conhecido como o ex-marido de Cristina Ferreira. Desde então que se mantém extremamente protetora do seu espaço mais íntimo. Relações, apenas as profissionais. Todas as outras ficam a cargo das revistas cor-de-rosa.

No mesmo ano, Cristina Ferreira foi considerada, pelo Correio da Manhã, como a Mulher Mais Sexy de Portugal. 

 

A Idade de Cristina Ferreira

Nascida a 9 de Setembro de 1977, a apresentadora de televisão e empresária portuguesa com 1,70 cm de altura, tem atualmente 41 anos. De signo Virgem, com ascendente em gêmeos, faz 42 anos em Setembro de 2019.

 

Cristina Ferreira
Fonte: Instagram Cristina Ferreira

Pois bem, onde é que nós íamos? Exato. Licenciaturas. Primeiro, História. Depois, Ciências da Comunicação. Após ter tirado este último, Cristina chegou a estagiar na RTP, no programa Regiões. Terminou o estágio e, como acontece com muito bom estagiário que para aí anda, foi embora. Não sem uma profética avaliação de Manuel da Costa: “A ter em conta no dia em que houver uma entrada na RTP. Esta miúda devia estar no topo da lista”. Não estava. Então, decidiu tirar um curso de apresentação lecionado por Emídio Rangel na Universidade Independente. Nos 6 meses do curso, teve Manuel Luís Goucha e Júlia Pinheiro como seus professores. Aprendeu com quem agora concorre. 

No final do curso, fez castings e foi selecionada para o Extra, o programa diário do Big Brother, onde fez os seus primeiros diretos na televisão. Tinha apenas 25 aninhos e foi uma das grandes apostas da TVI para captar as audiências. Conseguiu. 

Mais tarde, fez parte do programa informativo Diário da Manhã, na altura apresentado por Júlia Pinheiro. 

 

Daily Cristina by Cristina Ferreira - o site oficial da Cristina Ferreira

 

Cristina Ferreira na TVI - Um Caso de Sucesso imediato 

Está preparado, caro leitor? Inspire fundo. Já está? Vamos a isso. 

  • Olá Portugal 
  • Big Brother
  • Diário da Manhã, Você na TV
  • Uma Canção Para Ti (4ª Edição)
  • Somos Portugal
  • A Tua Cara Não Me É Estranha (1ª Edição)
  • A Tua Cara Não Me É Estranha (2ª Edição)
  • A Tua Cara Não Me É Estranha (Edição Duetos)
  • Gala das Estrelas 2012 
  • A Tua Cara Não Me É Estranha (3ª Edição)
  • Gala 20 Anos TVI
  • Dança Com As Estrelas (1ª Edição)
  • Gala das Estrelas 2013
  • A Tua Cara Não Me É Estranha Kids
  • Dança Com As Estrelas (2ª Edição)
  • Gala das Estrelas 2014 
  • Dança Com As Estrelas (3ª Edição)
  • Cristina, Juntos Fazemos a Festa
  • Gala da Elite Model Look – World Final Lisbon 2016
  • A Tua Cara Não Me É Estranha (4ª Edição)
  • Gala das Estrelas 2016
  • A Tua Cara Não Me É Estranha (Edição Especial)
  • Apanha Se Puderes 
  • Fátima 100 Anos
  • A Tua Cara Não Me É Estranha (5ª edição)

Cristina Ferreira na TVI com Manuel Luís Goucha
Fonte: Instagram Cristina Ferreira

Conseguiu? Pois bem, estes são os programas da TVI em que Cristina Ferreira participou como apresentadora ou repórter. 

Além disto, ainda substituiu temporariamente Júlia Pinheiro na condução do programa As Tardes da Júlia e Fátima Lopes na condução do programa A Tarde É Sua. Teve, também, participações especiais nas novelas Tempo de Viver, Sentimentos, Morangos Com Açúcar, Anjo Meu, Doida Por Ti, Massa Fresca, A Única Mulher e Destinos Cruzados.

Em 2011, recebeu o galardão de Melhor Apresentadora de Televisão do Ano, na II Gala Troféus TV7 Dias, sucedendo a Júlia Pinheiro, que tinha sido a vencedora da 1a edição do evento.

De Dezembro de 2013 até 2018, Cristina Ferreira foi Diretora de Conteúdos Não Informativos da TVI, em acumulação com o seu trabalho como apresentadora. 

 

Você na TV – Chegar, ver e vencer

Com menos de um ano de experiência na TV – ainda era uma pequerrucha nas lides da televisão –, foi convidada por Júlia Pinheiro e José Eduardo Moniz para apresentar, com Manuel Luís Goucha, o Você na TV, programa matinal transmitido pela TVI desde o longínquo ano de 2004 e que, entre os anos de 2007 e de 2019, foi o programa líder de audiências no seu horário de emissão.

Cristina Ferreira - Você na TV
Fonte: Instagram Cristina Ferreira

 

Cristina Ferreira e Manuel Luís Goucha - A Dupla Maravilha

Era notória a sua cumplicidade com Manuel Luís Goucha. Da cumplicidade, nasceu a amizade. A ambas, juntou-se o profissionalismo. Et voilà | Assim nasceu uma das duplas mais fortes e emblemáticas da televisão portuguesa. Durante anos, Você na TV foi líder de audiências e um exemplo de como uma dupla deve funcionar em televisão. 

“O Manel é das pessoas mais importantes da minha vida para sempre. Ponto”. As palavras são de Cristina Ferreira e são bem perentórias. Não há espaço para segundas interpretações. Mas há muito espaço para desilusões. “Foi a grande desilusão da minha vida”, terá dito Cristina Ferreira sobre Manuel Luís Goucha. Os grandes amores são assim, caminham em extremos. E, agora, Cristina e Goucha caminham terrenos diferentes. Um dia, talvez se voltem a juntar. Por enquanto, guerras de palavras – que também fazem parte deste mundo de luzes, câmara, ação! 

Cristina Ferreira e Manuel Luís Goucha
Fonte: Instagram Cristina Ferreira

 

Apanha se puderes - Cristina Ferreira e Pedro Teixeira deixam Fernando Mendes KO

Em 2017, Cristina Ferreira superou mais um desafio – e dos bem difíceis. Com a companhia de Pedro Teixeira, Cristina Ferreira pôs o concurso Apanha Se Puderes à frente do clássico líder de audiências daquele horário (19h00) O Preço Certo, de Fernando Mendes. Parece fácil.

E foi. Afinal, era a Cristina Ferreira. 

Apanha se puderes - Cristina Ferreira
Fonte: Instagram Cristina Ferreira

 

A marca Cristina Ferreira - Roupa, Perfumes, Sapatos, Malas, Livros, Revistas e, quem sabe um dia, Bifanas 

Como já todos sabemos, Cristina Ferreira não é uma mulher de uma vocação só. Além de apresentadora de televisão, Cristina também é uma das empresárias mais empreendedoras e de maior sucesso deste cantinho à beira-mar plantado (com uma televisão à frente). 

Cristina criou a sua marca, abriu uma loja de roupa, lançou perfumes, sapatos, malas, livros e uma revista. Cristina Ferreira criou aquilo que ela própria é, uma marca. 

Na vida, a apresentadora tem uma certeza: "Que vou conseguir. Sempre. Na televisão ou a vender bifanas.

 

A Revista Cristina
Fonte: Instagram Cristina Ferreira

 

Revista Cristina - Não é só Papel 

Uma revista mensal focalizada em abordar de uma forma única, irreverente e inusitada temas de atualidade, em diferentes áreas como saúde e bem-estar, beleza, moda, lazer, viagens, comportamento, família, ente outros”. É assim que a Revista Cristina se apresenta ao mundo editorial.

A Revista Cristina abriu páginas em Março de 2015 com Marcelo Rebelo de Sousa, na altura ainda não Presidente da República, na capa. Vendeu cerca de 110 mil exemplares. Em duas horinhas, foram vendidas mais de 40 mil cópias.

No entanto, em Fevereiro de 2017, um percalço: o fim da parceria com a Editora Masemba. Mas não passou disso mesmo, um percalço. Cristina Ferreira pegou na revista sozinha e fez dela mais um dos seus casos de sucesso.

Esperar por hoje, dia 7. O dia em que anunciei que a Cristina só termina a sua parceria com a editora. Porque continua. Porque a partir de hoje é minha, sem parceiros económicos e editores. E este é um processo no qual trabalho há meses e que esperava pelo fim de Fevereiro para o seu anúncio, por respeito à Masemba, a quem agradeço estes dois anos de parceria e cooperação. Tenho muito orgulho no trabalho que fazemos há dois anos. Começámos do zero. Cheios de paixão e sonhos. Errámos, acertámos , fizemos bem e mal, provocámos, confiaram em nós, discutimos, emocionámos, surpreendemos, fizemos. Como sentimos ser o melhor. E esta é uma revista de emoções. Sem medos. Do preconceito. Do que possam achar. Há quem goste. Há quem não goste. Normal, justo. É difícil viver num país onde querem que falhes, onde desejam o tal fracasso. Há dias em que equacionamos escolhas e caminhos. E depois percebemos que será sempre assim. Aqui ou a vender bifanas. Basta ser íntegro, honesto, trabalhador. E isso ninguém me tira. Agora é pôr a “máquina ” a trabalhar, que a Cristina chega a 7”.

Cristina Ferreira disse e, uma vez mais, Cristina Ferreira cumpriu.

Revista Cristina
Fonte: Instagram Cristina Ferreira

Chamou a si uma equipa fantástica e a sua equipa chamou a si conteúdos e nomes que interessavam aos portugueses

 De 2015 até hoje, foram estas as figuras públicas que passaram pelas páginas da Cristina: Marcelo Rebelo de Sousa, Lili Caneças, Ricardo Quaresma, Rita Pereira, Ricardo Araújo Pereira, Vasco Palmeirim, Sara Prata, Rita Guerra, Sofia Ribeiro, Paula Neves, Anabela Moreira, Mariza, Cláudio Ramos, Virgul, Alexandra Lencastre, Ljubomir Stanisic, Manuela Moura Guedes, Judite de Sousa, Iva Domingues, Alberto João Jardim, Simone de Oliveira, Luciana Abreu, Rui Patrício, Kátia Aveiro, Fernando Mendes, Bárbara Guimarães, Simão Sabrosa, Joana Amaral Dias, Fátima Lopes, Mickael Carreira, Santana Lopes, Nuno Markl, Manuel Marques, Eduardo Madeira, Rebeca, António Costa, Sónia Brazão, Leandro, Tony Carreira, Helena Sacadura Cabral, Dolores Aveiro, Sérgio Conceição, Miguel Sousa Tavares, Bruno de Carvalho, Luís Borges, Bruno Cabrerizo, Pedro Teixeira, Manuel Luís Goucha, Tânia Ribas de Oliveira, Luisão, José Castelo Branco, Raminhos, Bruno Nogueira, entre outros. Até a Popota esteve numa das edições.

Em 2018, a revista Cristina recebe o Prémio Arco-Íris pela sua colaboração na luta pelos direitos LGBT. “A Revista Cristina recebe hoje o Prémio Arco-Íris pela sua intervenção no combate à discriminação face à orientação sexual. Tenho um profundo orgulho no trabalho de uma equipa que hoje, em bando, como nas famílias unidas, vai receber este prémio”. As palavras e o mérito são inteiramente de Cristina Ferreira.

Como se já não bastasse a edição em papel, Cristina pensou – e bem – que faltava um complemento digital. Por isso, criou o site da Revista Cristina, onde noticia e divulga conteúdos relacionados com diversos temas como moda, lifestyle e beleza. Esta é uma extensão do universo em papel, onde se pretende criar o diálogo e fomentar a partilha entre os leitores da revista e os internautas.

 

Perfume Cristina Ferreira - Faro para o Negócio

Em 2014, a convite da empresa LR Healthy and Beauty, lançou o seu MEU, um perfume feminino em seu nome. A primeira edição da fragrância, de cerca de 10 mil unidades, esgotou numa semana. A segunda edição, de 5 mil exemplares, desapareceu em 5 horas. 

Dois anos depois, e novamente com a LR Healthy and Beauty, Cristina lançou a versão masculina do perfume MEU – Perfume Cristina Ferreira. A primeira edição voou nos primeiros dias.

MEU - Perfume de Cristina Ferreira
Fonte: Instagram Cristina Ferreira

 

Cristina Collection

Sapatos Cristina Ferreira - Pé ante Pé

Em 2014, Cristina decidiu desenvolver a sua própria linha de calçado, a convite da marca de sapatos americana Hush Puppies

Desde então que são várias as coleções de Cristina. Superstar, Paradise Collection, Jewels of the Night, In Love, Love Power, Exotic Islands, Cruise Collection e Night Edition são algumas delas.

Em Outubro de 2018, lançou a sua mais recente coleção de sapatos. Foi no seu site que Cristina partilhou a sua alegria por mais uma etapa de sucesso alcançada na sua vida:

Dizia a minha credencial que eu era a designer. Eu sou apenas gente à procura do sonho. Lancei hoje a minha décima coleção de sapatos. Décima. É verdade. Anos de muito trabalho que viram agora a luz das passarelas e que me deixaram muito orgulhosa. Tudo feito em Portugal. E apresentado a norte onde trabalham milhares de pessoas nas fábricas da área. A eles a minha homenagem neste dia (...) Apresentámos três coleções de sapatos: a limited edition, a primavera/verão 2019 e a de noivas. Três coleções distintas e maravilhosas. À medida de todas. Mas tínhamos duas novidades: a coleção de banho com os primeiros 3 modelos (os restantes ainda estão no segredo dos deuses) e a coleção de streetwear, uma linha desportiva com frases marcantes”. 

Cristina Collection
Fonte: Instagram Cristina Collection

 

Sapatos Cristina Ferreira - Onde Comprar?

Além da loja online Cristina Ferreira - Daily Cristina, há muitas lojas físicas espalhadas por esse país fora que têm as coleções dos sapatos Cristina Ferreira. São elas as seguintes:

  • Casiraghi Forever
  • Hush Puppies Colombo
  • Hush Puppies Cascais Shopping
  • Hush Puppies Vasco da Gama
  • Hush Puppies Almada Fórum 
  • Hush Puppies Amoreiras Shopping
  • Hush Puppies Norte Shopping
  • Hush Puppies Mar Shopping
  • Hush Puppies Gaia Shopping 
  • Hush Puppies Braga

E em muitas outras lojas de norte a sul, incluindo Ponta Delgada. No Daily Cristina pode ver a lista completa.

Sapatos da Cristina Ferreira
Fonte: Instagram Cristina Collection

 

Love Cristina - Sim, Amamos a Cristina

A coleção Love, da Cristina, é das que mais sucesso tem tido. De chinelos a botins, de sapatos a pantufas, de sabrinas a botas, de ténis a bailarinas, as opções são quase infinitas. Tudo com a chancela Love. Tudo feito com amor. 

Love Cristina
Fonte: Instagram Cristina Ferreira

 

Cristina Ferreira Online #CristinaFerreira 

Daily Cristina - O blog de Cristina Ferreira

Cristina Ferreira lançou o seu blog - Daily Cristina - em 2013. Um trabalho levado a cabo pelo jornal online ECO, que colocava a questão "Quanto vale Cristina Ferreira?", revelou o número diário de visitas mensais ao seu blog: dois milhões e meio – visitas provenientes de Portugal, Brasil, Reino Unido e França. 

 

Cristina Ferreira no Facebook


No Facebook desde 2011, Cristina conta com cerca de 1 milhão e 800 mil fãs. Segue uma estratégia de redes focada em patilhar momentos do seu programa diário. Partilha momentos, partilha ideias, partilha os seus produtos como os vernizes "Cristina vernigel", novidades da seua revista e looks do seu dia a dia. 

 

Cristina Ferreira no Instagram

No Instagram, são 928 mil os seguidores da apresentadora. No instagram @dailycristina, pode conhecer um lado mais pessoal da sua vida. Desde viagens, passeios ao fim de semana, memórias de infância acompanhadas de momentos da atualidade https://www.instagram.com/dailycristina/

 

Cristina Ferreira no Twitter


Já no Twitter, Cristina conta com 21 mil seguidores. 

 

Loja Online Cristina Ferreira - Uma feira com classe 

 Na sua loja online, pode encontrar tudo o que procura. De sapatos a malas, de revistas a perfumes, o limite – como já deu para perceber pela personalidade e garra de Cristina Ferreira – não existe. Se existe, também está à venda na loja online Cristina Ferreira.

 

Wikipédia da Cristina Ferreira

https://pt.wikipedia.org/wiki/Cristina_Ferreira

 

Livros da Cristina Ferreira

Deliciosa Cristina


Em Novembro de 2013, Cristina Ferreira publicou Deliciosa Cristina, um livro de receitas com a chancela da editora Objectiva. Na primeira semana, vendeu cerca de 3 mil exemplares. 

Aqui tem a sinopse, para lhe aguçar o apetite: “Saboreie este delicioso livro e deixe-se guiar pela Cristina Ferreira numa original viagem culinária. Para petiscar com os amigos pode experimentar uma atrevida frigideira de batata com morcela. Para um jantar elegante, nada melhor do que um filete de Linguado com amêndoa. E que tal umas divertidas tiras de peru crocantes para uma refeição ligeira? Se quer surpreender num momento a dois, arrisque um sensual linguini negro com camarões. Se o objetivo é agradar à família, escolha uma receita criativa como franguinho recheado com alheira. Para adoçar a boca, não há guloseima mais romântica do que cupcakes com doce de leite. Mas são igualmente irresistíveis todas as outras receitas gulosas”. 

 

Sentir de Cristina Ferreira 

Em Novembro de 2016, publicou Sentir, um livro que é uma espécie de autobiografia. Bastaram 3 dias para vender 15 mil exemplares. 

Desta vez, a edição ficou a cargo da Contraponto Editores. “Sentir, de Cristina Ferreira, é um inspirador livro de memórias a que ninguém fica indiferente. Cheio de revelações, tocado pela surpreendente magia da sua escrita, mostra o percurso de trabalho e sacrifício de Cristina na busca determinada pela realização de um sonho”, assim reza a sinopse. 

Livro Sentir de Cristina Ferreira
Fonte: Instagram Cristina Ferreira

 

Falar (Inglês) é fácil 

Em Novembro de 2018, novamente com a Contraponto Editores, publica Falar (Inglês) é Fácil, um livro sobre conversação em inglês, cujas receitas servirão para levar crianças desfavorecidas a fazer cursos de verão de 15 dias na Universidade de Cambridge.

 Sinopse: “No final de 2017, e apesar de ter uma agenda muitíssimo preenchida, a apresentadora decidiu finalmente avançar para as aulas de inglês. À medida que ia partilhando a sua experiência de aprendizagem nas redes sociais, muitas pessoas perguntavam como é que Cristina estava a estudar e que manual usava. Foi nesse momento que surgiu a ideia de lançar um livro sobre essa experiência e sobre esse método, capaz de ajudar todos os que gostavam de melhorar o seu inglês”. 

Falar (Inglês) é Fácil - Livro de Cristina Ferreira
Fonte: Instagram Cristina Ferreira

 

Wook https://www.wook.pt/autor/cristina-ferreira/3095245

 

Cristina Ferreira na SIC - A Bomba!

A 22 de agosto de 2018, é lançada a grande bomba no mundo da televisão em Portugal: Cristina Ferreira sai da TVI e vai para a SIC

Depois de 16 anos na estação de Queluz de Baixo, Cristina Ferreira decide abraçar um novo desafio e mudar-se para a rival SIC, assumindo o comando do novo programa das manhãs e o cargo de Consultora Executiva da Direção-Geral de Entretenimento. 


Fonte: Instagram Cristina Ferreira

 

Cristina Ferreira no Alta Definição - O que dizem os teus olhos?


1 milhão e 110 mil espetadores acompanharam a entrevista de Daniel Oliveira a Cristina Ferreira. Sim, leu bem. 1 milhão de pessoas viu e ouviu o que dizem os olhos da Cristina Ferreira: “verdade, só. Eu nunca consegui mentir. Nunca. Porque estava tudo aqui. E, já agora, estou na SIC”. 

Todos os recordes foram batidos pelo programa de Daniel Oliveira. O Alta Definição marcou 11.5% de audiência média e 35.6% de share

O último Alta Definição com valores idênticos de audiência foi o de Luciana Abreu, em Abril do ano passado, tendo conquistando 10,9% de rating e 34% de share, 1.6% de share abaixo da emissão da Cristina Ferreira. 


Fonte: Instagram Cristina Ferreira

 

O programa da Cristina -  Um novo patamar

A 7 de janeiro de 2019, estreou O Programa da Cristina, marcado pelo telefonema de boa sorte do Presidente da República Marcelo Rebelo de Sousa. Luís Filipe Vieira, Presidente do Sport Lisboa e Benfica, também lá foi falar e chorar um bocadinho. 

Segundo dados da Impresa, O Programa da Cristina atingiu 40,1% de "share", valor que a estação não registava desde 2002. O programa teve, ainda, 6,7% de audiência média, o que corresponde a 653.200 espetadores. 

O Programa da Cristina
Fonte: Instagram Cristina Ferreira

 

Outros dados curiosos: a “casa” de Cristina, só em decoração, vale mais de 18 mil euros, preparados em duas semanas loucas de trabalho. São 500 metros quadrados e oito divisões pensados por Cristina para que ela e os seus espectadores se sintam em casa. 

Cristina Ferreira não é só uma apresentadora, é uma marca. E atenção que ela não brinca. A “saloia da Malveira” é que é a verdadeira dona disto tudo. 

 

 

Assunção Cristas e António Costa cozinham para Cristina Ferreira

Depois de Marcelo Rebelo de Sousa, foi a vez de Assunção Cristas, líder do CDS, entrar no programa da Cristina Ferreira. Mas Assunção foi mais longe do que o nosso Presidente das selfies. Assunção vestiu o avental e cozinhou um prato da elite intelectual da direita portuguesa: arroz de atum. “Assunção cozinheira. Assunção mulher. Assunção política. Assunção.” Foiassim que Cristina Ferreira apresentou a líder do CDS e foi assim que se criou mais um momento marcante no programa da Cristina.

Mas os dotes culinários dos políticos não ficaram por aqui. Depois de Assunção, com o seu arrozinho de atum, veio, nem mais nem menos do que o Primeiro-ministro de Portugal, António Costa. O líder do governo cozinhou uma cataplana de peixe, levando o programa a atingir um recorde de audiências - 1.3 milhões de espectadores.

 

#Reconquista da Cristina -  Luís Filipe Vieira, Rui Vitória, Bruno Lage e Pizzi

Mas, se é para chegar mesmo ao coração dos portugueses, a Política fica para segundo plano, dando o primeiro lugar do pódio ao Futebol. Neste caso, ao Benfica.

Cristina Ferreira recebeu em sua casa Luís Filipe Vieira, presidente do Sport Lisboa e Benfica, Rui Vitória, ex-treinador do Sport Lisboa e Benfica, e Pizzi, jogador do Sport Lisboa e Benfica.

Luís Filipe Vieira falou de futebol, falou da família, riu, chorou e fez uma série de declarações bombásticas. Aqui estão algumas:

  1. “As pessoas ainda vão ter saudades do Rui Vitória”
  2. “Se gostava de ter Mourinho? Quem não gostaria? Se amanhã disser que sim,vem logo. O dinheiro não é problema para o Benfica nesta altura”
  3. “[Os No Name Boys] gritaram o meu nome de uma forma que não deviam. Magoou-me”
  4. “Neste momento a única hipótese é o Bruno Lage. Jesus pode um dia voltar? O futuro não sei. Quem é que não gostaria de estar no Benfica? Todos os dias aparecem treinadores novos”.
  5. “Corrupto,nunca fui na vida. Sempre trabalhei. Dever dinheiro...Quem trabalha no sistema financeiro, sabe que não desviei dinheiro nenhum de ninguém. Estou à vontade com essa situação. Num cargo destes, as pessoas dizem cobras e lagartos sem me conhecerem”

 

Depois de ter recebido o presidente encarnado em sua casa, Cristina Ferreira foi a anfitriã da Gala do Benfica, em março deste ano.

Seguiu-se Luís Miguel Afonso Fernandes, mais conhecido no mundo do futebol como Pizzi. O craque do Benfica falou do futebol e da família. Uma conversa intimista e, em muitos momentos, surpreendente.

Rui Vitória foi o senhor que se seguiu. O ex-treinador do Benfica e atual treinador do Al Nassr foi surpreendido pela família e surpreendeu toda a gente com os seus dotes para tocar bateria.

Embora não o tendo recebido no seu programa, Cristina Ferreira não deixou de enviar uma mensagem a Bruno Lage, atual treinador do Benfica, pela conquista do campeonato: “Gosto de gente que prova que merece”. Mais três pontos (e um piscar de olho) para os espectadoresadeptos do Glorioso.

 

Mas também Sporting | Bruno Fernandes fica ou vai? Para já, está na casa da Cristina

Que se acalmem os adeptos do Sporting. Cristina Ferreira, apesar da sua ligação próxima com o Benfica, não escondeu a admiração por um (excelente) jogador do Sporting. Falamos de Bruno Fernandes. Em mais uma conversa intimista (são assim todas as conversas com a Cristina Ferreira), Bruno falou da família que construiu ao lado da mulher e da filha, falou defutebol jogado e falou, claro está, do seu futuro enquanto jogador do Sporting... ou do Manchester City, ou do Tottenham, ou do Atlético de Madrid, ou do Liverpool...

 

"É o Conaaaaaaannnn" -  Cristina Ferreira partiu o telemóvel ( e a internet) com Conan Osíris

Em fevereiro deste ano, a campainha tocou. Cristina foi abrir a porta e criou um dos gifs (comsom) mais famosos do ano: “É o Conaaannn!”. A semelhança sonora com qualquer outra palavra é mera coincidência. Mas deu que falar.

Conan falou do seu mediatismo e do seu passado enquanto funcionário de uma sex shop, revelando que Cristina foi uma das suas clientes.

 

Novas Etapas | Golpe de Sorte?

Esta nova vida de Cristina Ferreira na SIC tem sido bastante positiva. O seu programa - “Casa da Cristina” - tem sido um sucesso, com elevados níveis de audiência; a sua revista tem continuado a vender que nem pãezinhos quentes; tem sido convidada para outros projetos interessantes - como a apresentação dos Globos de Ouro ou a participação na novela Golpe de Sorte.

“Há um ano tudo era diferente. Estava a gravar o ‘Apanha’, a fazer o ‘Você na TV’, a fazercaminhadas na Ericeira, produções para o blogue, o Tiago na escola, em casa. Mas tudo eradiferente. Eu já sabia que ia mudar. Sem saber que ia para a SIC”, disse a apresentadora. “Foi difícil. É difícil. Mais pesado. Mais amado. Mais desgastante. Mais. Tudo mais. Quando construímos o nosso futuro ninguém nos tira nada. E há tanto mais”.

 

"Falar (Inglês) é fácil" - Prémio Nobel?

É óbvio que estamos a exagerar, mas a verdade é que o livro "Falar (Inglês) é Fácil", lançado o ano passado por Cristina Ferreira, é um dos cinco finalistas da 17ª edição dos ELTons Awards, os prémios internacionais instituídos pelo governo britânico através do British Council, com o objetivo de premiar a melhor inovação no ensino da língua inglesa. O livro foi selecionado, entre 150 projetos candidatos de 45 países, para a categoria “Innovation in Learner Resources”, juntamente com projetos de instituições altamente reconhecidas, como a BBC e a Pearson.

 

Cristina Ferreira ao ataque | Herman José, Maria Cerqueira Gomes, José Castelo Branco e Dolores Aveiro

Ela é simpática, conversadora, querida, compreensiva, alegre, despachada e tudo o mais. Mas a saloia da Malveira também tem o seu dark side. E tem dias em que acorda com as unhas afiadas. Que o digam Herman José, Maria Cerqueira Gomes, José Castelo Branco ou Dolores Aveiro.

Parece que o Herman fez alguns comentários sobre a Cristina que ela não gostou. Então, aapresentadora não se deixou ficar: “Às vezes as pessoas que são instituições já gostam dedizer assim umas coisas como se fossem o suprassumo. Porque é que ele não fala da vidadele?”. Ups. Felizmente, tudo parece ter acabado bem. O Herman foi lá a Casa e tudo seresolveu.

A sua substituta no Você na TV, Maria Cerqueira Gomes, também recebeu uma farpa, embora subtil, de Cristina Ferreira. Depois de Maria ter usado uns calções de licra na estreia de “A Tua Cara Não Me É Estranha” (e ter recebido uma enxurrada de críticas nas redes sociais), Cristina Ferreira decidiu começar o programa do dia seguinte... em calções de ciclismo.

José Castelo Branco foi o alvo seguinte, depois de ter mostrado interesse em ser Primeiro-Ministro. A crítica não se fez esperar: “O Zé não está bom da cabeça. Deve ser porque a Betty foi internada, de certeza absoluta”.

A vítima mais recente foi Dolores Aveiro. A senhora dona mãe de Cristiano Ronaldo decidiu tirar uma fotografia bem sensualona junto a uma piscina. Cristina Ferreira (bem como o país inteiro) viu aquilo e decidiu recriar a obra de arte.

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O Impacto da Tecnologia na Sociedade | 4x3x3, 4x4x2 ou 5x0x5
07 março, 2019

O Impacto da Tecnologia na Sociedade | 4x3x3, 4x4x2 ou 5x0x5

É como se não fosse preciso meio-campo. Só defesas e avançados. O Odysseas bate o pontapé de baliza, o João Félix domina a bola e mete-a lá dentro. Nem Gabriel nem Pizzi. Para quem gosta de um processo rendilhado, não é lá muito bonito de se ver. Para quem gosta de eficácia, é esta a solução. Para quem gosta de figuras de estilo, tem aqui uma boa metáfora com a forma como a inovação tecnológica tem vindo a transformar a sociedade, erradicando o papel de intermediário.

São vários os exemplos: Uber, Airbnb, Ebay, OLX, Amazon, Crowdfunding, entre muitos outros. Em todos estes casos, há uma ligação direta entre os defesas e os avançados, anulando o papel dos intermediários. Mas já lá vamos, que esta metáfora do jogo da bola não pode avançar sem, primeiro do que tudo, apresentarmos as equipas. 

 

 

Tecnologia e o seu Impacto na Vida Social e Políticia 

É absurdo pensar a nossa vida sem tecnologia. De manhã à noite, em todos os momentos do nosso dia, perante qualquer situação, a tecnologia está presente. Se falha, é um caos, o nosso cérebro dá o erro HTTP 404 página não encontrada e só desejamos um shutdown urgente.

E, existindo esse impacto tecnológico em nós, é óbvio que existe esse impacto também na nossa vida com os outros e, por consequência, na vida política - neste âmbito, veja-se os casos paradigmáticos de Donald Trump e Jair Bolsonaro.

 

Impacto das Redes Sociais na Sociedade

Do Twitter ao Facebook, do Whatsapp ao Instagram, do Linkedin ao Tinder, as redes sociais existem na nossa sociedade como órgãos vitais dessa mesma sociedade.

A influência das redes sociais na sociedade é mais do que óbvia. E pesada. Se, por um lado, elas nos permitem saber tudo sobre qualquer coisa ou pessoa, partilhar as nossas opiniões e ter influência real nas vidas dos outros, por outro, elas também nos colocam numa situação vulnerável, enfeitiçados por um conforto de scrolls e likes que nos cria a ilusão de pertença. 

 

As Redes Sociais como meio de ativismo

Hoje em dia, é muito fácil para qualquer pessoa sentir-se parte de uma causa no mundo digital. Basta estar nas redes sociais, partilhar ideias, usar hashtags e assinar petições.

Em 2010, as redes sociais assumiram um papel ativo bastante preponderante no Médio Oriente. Tudo começou no Facebook e no Twitter, com marcações de protestos, e rapidamente se expandiu para a realidade “extra-virtual”. Centenas de pessoas de vários países daquela zona do globo foram para as ruas protestar contra os respetivos governos e regimes políticos. Tudo foi divulgado nas redes sociais e tudo ficou conhecido como a Primavera Árabe, uma revolução que teve como principal impulso o ativismo nas redes sociais. Sem esse meio de comunicação, dificilmente as pessoas teriam tido acesso à informação. Sem esse meio de comunicação, as manifestações seriam residuais. 

Com as devidas proporções, em Portugal, a mais recente manifestação de protesto teve os enfermeiros como personagens principais. O elemento que diferencia esta de todas as outras greves feitas cá é a forma de financiamento. 

 

Mergulho no Crowfunding

E que forma é essa? Bem, está no título, não faz sentido termos feito a pergunta. Crowdfunding é a resposta.

O Crowdfunding é uma forma de angariação de fundos online em que, quem quiser, doa dinheiro para uma causa ou projeto. Esta é uma forma eficaz de financiar o início de um novo negócio. 

Essencialmente, existem quatro formas de angariação de fundos:

  1. Financiamento colaborativo - quem financia recebe um donativo;
  2. Recompensa - em contrapartida pelo financiamento presta serviço ou produto; 

     
  3. Capital - a entidade financiadora obtém uma participação no capital social, distribuição de dividendos ou partilha de lucros; 

     
  4. Empréstimo - a entidade financiada paga juros relativos ao financiamento. 


 

Em Portugal, o PPL (people) é a plataforma de Crowdfunding de referência, com especial foco em projetos sociais, criativos e empreendedores.

 

Greve Cirúrgica

Esta greve dos enfermeiros ficou conhecida como Greve Cirúrgica. A recolha de fundos tinha como objetivo parar os blocos operatórios do Centro Hospitalar de São João, no Porto, de Coimbra e do Santa Maria, em Lisboa. O objetivo estava nos 300 mil euros. Foram angariados 360 mil. Como se achou pouquinho, foi criado outro Crowdfunding com o objetivo de angariar 400 mil euros. Foram angariados 424 mil.

Mais de 25 mil pessoas contribuíram para as duas campanhas de Crowdfunding e, no total, foram angariados mais de 784 mil euros. Há especialistas que alertam para a possibilidade de ilícito da atividade sindical. Até haver um veredito final, há que realçar o impacto destas iniciativas. 

 

Comércio Tradicional VS Comércio Eletrónico 

Quando falamos de comércio, lembramo-nos, quase que instantaneamente, de um estabelecimento físico, antigo e com um senhor de bigode atrás do balcão. No entanto, com o avanço da tecnologia, surgiu o comércio eletrónico, uma loja onde os produtos já não estão à mão de semear do cliente. 

Este tipo de comércio – comércio eletrónico – pode ser definido como um conjunto de atividades comerciais que ocorrem online envolvendo um processo de compra e venda pela Internet. 

 

E-commerce | O Evaristo tem cá disto

O e-commerce é um conceito que se refere a qualquer negócio ou transação comercial que implique transferência de informação através da Internet. Quando devidamente implementado, o e-commerce é bem mais rápido, bem mais barato e bem mais conveniente do que os métodos tradicionais. 

 

Marketplace | O Evaristo tem cá disto ... e daquilo


Melhor, só mesmo o marketplace, que nos encaminha para um conceito mais coletivo de vendas online. Nesta plataforma, diferentes lojas podem anunciar os seus produtos, dando ao cliente um variado leque de opções.

Para os clientes, o marketplace é vantajoso porque apresenta mais praticidade. Aqui, ele pode ver, num só site, ofertas de vários vendedores, podendo comparar e escolher o melhor produto de forma mais fácil. Além disso, pode comprar vários produtos de várias lojas diferentes e efetuar apenas um pagamento, em vez de passar por múltiplos processos de pagamento em vários sites.

No caso de um online marketplace, o cliente vai ao site da Loja X e escolhe o produto que está a ser vendido e enviado pela Loja Y. Já no caso do e-commerce, o cliente vai ao site da Loja X e escolhe o produto que está a ser vendido e enviado pela própria Loja X. É esta a grande diferença.

 

Plataforma de E-commerce | O Ringue do novo Comércio


Mas não há razões para diabolizar o e-commerce. Pelo contrário. Os exemplos que iremos dar operam, essencialmente, no plano digital, através de apps e/ou sites, sem recurso a lojas físicas:

  1. No caso da Uber e das outras plataformas semelhantes, os motoristas e os clientes dispensam os intermediários (os antigos donos das frotas de táxis); 

     
  2. O Airbnb é semelhante, na medida em que eu posso arrendar diretamente o meu espaço ao meu cliente sem a necessidade de qualquer intermediário das Remaxes desta vida; 

     
  3. O mesmo acontece com a Amazon, como Ebay ou como OLX, onde os intermediários são perfeitamente dispensáveis. Quem tem o produto, coloca-o à venda; quem quer o produto, compra-o. Não existem os tradicionais donos das lojas que cobram um valor para intermediar o negócio;
     
  4. O recurso ao Crowdfunding, no caso da greve inorgânica dos enfermeiros portugueses, deixou para segundo (ou até mesmo e terceiro) plano organizações tradicionais como os sindicatos. 

 

Como criar uma Loja Online

Se tem um produto e se quer vender esse produto, ganhando algum dinheiro e, quem sabe, enriquecer até ser um multimilionário de charuto na mão e Ferrari nos pés, aponte: para começar um negócio online, assegure-se de que o seu produto é de nicho e que os consumidores têm dificuldade em encontrá-lo nos grandes centros comerciais.

5,3 milhões de portugueses estão online
78% dos utilizadores de Internet já fizeram compras online 
11% de todas as compras são feitas através de comércio eletrónico.

Voltemos à metáfora inicial. Talvez tenhamos exagerado nisto de jogar sem meio-campo, até porque, neste caso, nós fomos o Pizzi ou o Gabriel do seu futuro golo. Fomos nós que recebemos a bola, que a acarinhámos e que a entregámos de bandeja a vossa excelência ponta de lança de alta qualidade que só tem de a encostar lá para dentro. É goooooolo! 

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Publicidade Online - Um Verdadeiro Festival
14 fevereiro, 2019

Publicidade Online - Um Verdadeiro Festival

Amigo leitor, como está? Antes de começarmos a nossa conversa, deixe-nos lançar-lhe um desafio: abra o Google e pesquise por “publicidade paga”. Muito bem, qual o primeiro site que lhe aparece? Exatamente. Agora, pesquise por “publicidade orgânica”. Qual o primeiro site que lhe aparece? Isso mesmo. Sabe por que é que isso acontece? Porque nós sabemos o que estamos a fazer. E porque dominamos a Internet, claro. Ou parte dela, vá. Só aquela que queremos.

 

Publicidade Online - tudo é Publicidade, tudo está online

Divulgação de uma marca, ideia, produto ou serviço através das ferramentas disponíveis na Internet. Muito resumidamente, é isto a publicidade online. Aprofundando um bocadinho mais a sua definição, podemos dizer que a publicidade online pode ser colocada em prática através das redes sociais, de sites próprios ou de e-mails. O essencial é garantir o investimento em publicidade na Internet, uma vez que esta é uma rede onde está, bem vistas as coisas, toda a gente. 

Temos os banners, os links patrocinados, o e-mail marketing e muitas outras formas de chegar ao cliente. Não esquecer as nossas queridas keywords e técnicas de SEO (Search Engine Optimization).

Todos sabemos o que é publicidade online e o que é necessário para que ela nos ajude a atingir os nossos objetivos. Falámos de publicidade online no tal artigo para o qual o amigo leitor é encaminhado assim que pesquisa por publicidade paga e/ou publicidade orgânica. Publicidade digital, objetivos da publicidade, objetivos da marca, estratégias de marketing, está tudo lá. 

 

O que é a Publicidade?

Mas vamos dar um passo atrás. O que é a publicidade? O Dicionário Priberam da Língua Portuguesa diz que é um substantivo feminino; qualidade do que é público; vulgarização, divulgação; promoção de produto ou serviço através dos meios de comunicação social; mensagem que publicita esse produto ou serviço = anúncio.

Ora, o Dicionário Priberam da Língua Portuguesa diz muita coisa, mas não diz tudo. E o que nós acabámos de fazer aqui foi publicidade orgânica (porque o Dicionário Priberam da Língua Portuguesa não nos paga) ao Dicionário Priberam da Língua Portuguesa. Mas vamos ainda mais a fundo nisto da definição de publicidade. 

Publicidade é dar a conhecer um produto incitando ao seu consumo. É a chamada arte de sedução. Por exemplo: se, hoje, noite de São Valentim, o amigo leitor está a ler este artigo, é porque fez uma má publicidade de si próprio ao seu alvo amoroso. Voltemos ao que nos trouxe cá - ou melhor, ao que o trouxe cá. 

A publicidade envolve muito mais do que a compra de um produto. Publicidade também está presente nas nossas relações sociais e culturais. É por isso que os publicitários estão sempre atentos às tendências culturais e comportamentais da sociedade. Assim, a identificação com o consumidor é muito mais próxima. 

Ou seja, a publicidade é um espelho da sociedade da sua época, uma vez que reproduz os comportamentos e os valores vigentes. 

 

Publicidade Paga - A Conta vem no Fim

Não há cá almoços grátis. E, por almoços, dizemos publicidade. Bem, em rigor, a publicidade pode ser grátis per se (ui, uma expressão em latim só para marcar aquela posição), mas acaba por envolver sempre um investimento. Podemos falar de publicidade orgânica (não paga) mas, agora, vamos falar de publicidade paga. 

A publicidade paga tem uma grande variedade de benefícios para as empresas, sendo que os mais comuns são os seguintes: 

  • Várias opções de publicidade direcionada que podem encaixar nos mais variados tipos de orçamentos;
  • Aumento do reconhecimento da marca;
  • Maior facilidade em atingir o seu público-alvo. Mas, como já falámos por diversas vezes, a publicidade paga tem os seus defeitos, entre os quais se destacam o alto custo, o tempo limitado e a concorrência elevada. 

 

Em qualquer um dos casos, há que ter atenção a um tipo de publicidade que ainda afeta mais do que qualquer outra: a publicidade enganosa. Se o cliente se sentir enganado ou, pior, se tiver a certeza de que está a ser enganado, é o fim. 

 

Fyre Festival - Os Piratas das Caraíbas 

Foi o que aconteceu com o Fyre Festival, um festival de música que teria lugar em 2017, numa praia paradisíaca das Caraíbas. 

Teria lugar porque, de facto, nunca chegou a acontecer. Se vai varrendo, como nós, todas as séries e documentários que aparecem na Netflix, então já deve ter visto ou, pelo menos, ouvido falar deste “Fyre: o Grande Evento que Nunca Aconteceu”. Em pouco mais de uma hora e meia, pode ver os bastidores do fracasso deste festival. 

Muita coisa aconteceu para que tudo terminasse assim. Essencialmente uma que, neste caso, é a que mais nos importa abordar: a importância das redes sociais na sua divulgação e, também, na sua condenação.

Uma “experiência musical imersiva”. Era assim que o Fyre Festival se apresentava. Teria lugar em 2017, no cenário idílico das Caraíbas, com miúdas maravilhosas, homens carregadinhos de abdominais e comida, bebida e música até à eternidade. 

 

 

Fyre Festival On Fyre

A estratégia dos organizadores - Billy McFarland e Ja Rule - era simples: seduzir os chamados influencers que navegam nos mares das redes sociais. Então, começaram por fazer uma festa na ilha com supermodelos e influenciadores. Bella Hadid, Alessandra Ambrósio, Hailey Baldwin, Emily Ratajkowski, Kendall Jenner, Elsa Hosk, Lais Ribeiro e muitas outras foram filmadas a correr pela praia, a mergulhar, a comer, a beber, a andar de jetski ... Águas transparentes, areia branca, enfim, um autêntico paraíso. Tudo vivido por estas beldades. Tudo partilhado no Instagram. Tudo num vídeo promocional bem filmado, bem editado, bem tudo. 

Em 48 horas, foram vendidos 95% dos bilhetes, que custavam uma batelada de dinheiro. De milhares a centenas de milhares de dólares, de acordo com o tipo de acomodação e outros miminhos. 

Mas esses miminhos revelaram-se umas chibatadas. Assim que saíram do avião (comercial e não privativo, como anunciavam no vídeo de divulgação), depararam-se com o inferno: tendas inundadas, desorganização, falta de comida e de água, escuridão, som deplorável, malas perdidas... Até os artistas que deveriam subir a palco começaram a cancelar as suas presenças – Blink-182, Disclosure, Major Lazer, entre outros.

O festival vendeu nas redes sociais só as coisas maravilhosas e deixou de lado os problemas. Um clássico dos tempos modernos. 

 

Fyre Festival - Internet, We have a problem

Et voilà, começou a demolição. Antes da festa, os organizadores foram expulsos da ilha e tiveram de encontrar outro lugar para fazer a festa. Seguiu-se a criação de um site para denunciar tudo o que estava a acontecer de errado com o evento. De um momento para o outro, o baralho de cartas ruiu.

 

 

Um festival que nasceu nas redes sociais acaba por morrer nas redes sociais. Outro clássico. Para o fazer nascer, supermodelos divulgaram o festival nas suas redes sociais. Para o matar, um puto com 400 seguidores colocou uma foto no Twitter com um pobrezinho pão com queijo – muito longe da comida prometida pela organização do Fyre Festival. A ironia dos novos tempos.

Muita gente perdeu muito dinheiro. McFarland, o empresário e mastermind de tudo isto, foi processado e preso. Os influencers também não se ficaram a rir, pois tiveram influência - lá está, com o próprio nome indica - na criação da ilusão deste festival. 

Pode não ter sido um festival de música, mas foi um festival de trafulhice que nos deu duas lições que já deveríamos saber de cor:

  1. não devemos acreditar em tudo o que está na Internet;
  2. o poder da publicidade é assustador. Buh! 

 

Calma lá, este artigo está na Internet - devemos acreditar nele? Tan taaannn... 

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O Fim da Internet - Artigo 13 de 1984, Perdão, 2018
06 dezembro, 2018

O Fim da Internet - Artigo 13 de 1984, Perdão, 2018

“Era um dia claro e frio de Abril, nos relógios batiam as treze. Winston Smith, queixo aninhado no peito, num esforço para se proteger do malvado vento, esgueirou-se depressa por entre as portas de vidro das Mansões Vitória, não tão depressa, porém, que não encontrasse com ele um turbilhão de poeira arenosa”. Assim começa 1984, o clássico romance distópico de George Orwell.

Estamos em 2018 e o cenário podia ser o mesmo. Nós, Winston Smiths de telemóvel na mão, andamos mais um bocadinho e deparamo-nos com “um cartaz a cores, demasiado grande para ser afixado dentro de casa (...) um rosto enorme, com mais de um metro de largo: o rosto de uma União Europeia dos seus sessenta e um anos, com farto bigode e feições de uma beleza austera”. Sim, estamos a mexer com direitos de autor e, sim, aldrabámos ali “União Europeia” e “sessenta e um anos” só para passarmos a nossa ideia. Bem vistas as coisas, acabámos por fazer uma espécie de meme. Ou seja, acabámos de provocar os "velhotes" da União Europeia que não sabem como lidar com este novo mundo e então decidem bloquear, censurar, proibir e pôr tudo sob vigilância.

 

Artigo 13 - O artigo da polémica

Ok, talvez estejamos a simplificar. Isto é complexo e tem a sua razão de ser. Tudo começou com uma proposta apresentada no Parlamento Europeu com o intuito de “obrigar os gigantes tecnológicos a dividir lucros com artistas e jornalistas”. Ou seja, entrando em vigor, a nova lei visa proteger a criatividade, possibilitando que os conteúdos partilhados na Internet gerem lucro aos respectivos autores. Tudo muito lindo e tal até analisarmos, de facto, o artigo da polémica, apresentado pelo místico número 13.

O artigo 13 limita a possibilidade de se publicar conteúdos em diversas plataformas como as redes sociais, uma vez que as obriga – sim, obriga – a utilizar filtros de upload que consigam distinguir entre conteúdos legais e não legais. Ou seja, ao abrigo deste artigo, qualquer entidade – sim, qualquer entidade – pode proibir – sim, proibir - a utilização de uma imagem ou de um vídeo para a criação de um conteúdo digital. Um bocadinho assustador.

 

Artigo 11 – O artigo de uma polémica mais pequenina do que a do Artigo 13

Este artigo obriga – sim, obriga – os sites agregadores de notícias a pagarem aos órgãos de comunicação social pela partilha e publicação de links para as notícias publicadas nos seus sites. Continua assustador.

Atenção. Não negamos a necessidade de regulação da Internet. Não negamos a necessidade da defesa dos direitos de autor. Não negamos a necessidade de uma condenação de quem viola esses mesmos direitos. Mas alto lá. Não é bloqueando, não é censurando, não é proibindo, não é vigiando de forma quase ditatorial que se vive no mundo, seja ele o real ou o digital (cada vez mais real do que o primeiro).

 

ALERTA! ALERTA! O fim da Internet! Calma, Fake News!

O medo está instalado, sentadinho no nosso sofá, de tablet ao colo a ver como lhe reagimos. Há quem grite e corra pela casa de mãos na cabeça e há quem aplauda o medo e lhe sirva uma chávena de chá. Ou seja, há quem diga que isto vai acabar com a Internet e há quem diga que isto vai proteger os criadores de conteúdo.

Pois bem, a favor do artigo, estão nomes como Paul McCartney e Agir (pedimos imensa desculpa por juntar, na mesma frase, uma lenda viva da música mundial e um tipo que fez parte de uma banda qualquer de Liverpool). O argumento? Mais proteção das suas obras.

Contra o artigo, está o Facebook, a Google, a Amazon, a Apple ou Tim Berners-Lee, o criador da Internet. O argumento? Estas propostas irão dificultar o livre fluxo de informações, transformar as empresas de tecnologia em polícias de conteúdo e levar à censura da web.

Cada lado tem os seus argumentos. Cada lado defende-os da forma que os achar mais correta. Não é um tema simples que se resolva de um dia para o outro. E, estando a razão de um lado ou do outro, nunca deixará de estar na sua discussão. Só assim é possível manter esta coisa cada vez mais frágil chamada Democracia.

 

Trump e Bolsonaro: outra vez? O que têm eles que ver com isto?

Parece-nos óbvio que já entrámos no maravilhoso e perigoso mundo da Internet e das redes sociais. Parece-nos óbvio que já não conseguimos viver fora dele. E parece-nos óbvio, também, que a União Europeia está aterrorizada com a importância que este mundo teve nas eleições de líderes como Trump ou Bolsonaro.

Em ambos os casos, o pior desse mundo - fake news, desinformação, manipulação - aniquilou o melhor. Começou na América e está já a alastrar à Europa. O medo parece-nos ser esse. Mas não convém dizer que é. Então, a União Europeia embrulha-o bem embrulhadinho no embrulho da proteção dos direitos de autor.

 

Direitos de autor: Direitos? Autor?

Mas que direitos de autor? Há direitos de autor? Ok, temos uma noção de que há autor, de que lhe são atribuídos direitos e que esses direitos, sendo-lhe atribuídos, são, logicamente, direitos de autor. Tudo certo. Mas será mesmo essa a genuína preocupação da União Europeia?

“Viver em liberdade (...) significa também que temos de ser responsáveis e filtrar a informação que nos é apresentada”. Foi assim que a Comissão Europeia respondeu a quem preconiza o fim da Internet com a entrada em vigor desta proposta. Foi assim que a Comissão Europeia respondeu ao mundo inteiro. “Filtrar a informação”.

Ora bem, esta justificação de que a informação deve ser filtrada já foi usada por ilustres defensores da liberdade como Josef Stalin, Robert Mugabe e Adolf Hitler. Todos muito preocupados com a filtragem de informação. Aliás, todos muito preocupados com o bloqueio, com a censura, com a proibição e com a vigilância da informação. Foram tempos maravilhosos de liberdade. #Saudades

Temos de ter cuidado com isso. Na Internet - como no mundo - há coisas boas e coisas más. Não é escondendo as más que elas desaparecem. Pelo contrário. É mostrando as más, é olhando para elas, é compreendendo-as. Só assim é que as podemos combater. Não pelo bloqueio, não pela censura, não pela proibição, não pela vigilância ditatorial. Pela educação.

Enquanto isso, cuidado, Big Brother is watching you.

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TIC-TAC TIC-TAC TIC-TAC, O tempo está a contar. E agora, qual a estratégia?
15 novembro, 2018

TIC-TAC TIC-TAC TIC-TAC, O tempo está a contar. E agora, qual a estratégia?

Não temos tempo. Temos mais que fazer do que ter tempo. Não temos tempo para nos darmos ao luxo de ter tempo. Somos uma espécie de coelho branco da Alice, a correr atrasados para algum lado. O relógio não pára e nós corremos. Sabe-se lá para onde, mas corremos. E, desta forma, como consequência óbvia, perdemos de vista o que temos à nossa volta. Só vemos o que está à nossa frente e, mesmo assim, vemos a correr – que é uma boa forma de ver desfocado - que temos é pressa de chegar ao infinito.

Apenas lemos as letras gordas, apenas vemos vídeos em fast forward e não lemos mais do que o título do livro. Aliás, devemos dizer que estamos espantados por ainda o ver aqui. Conseguiu ler mais do que cinco linhas. Parabéns, é um ser humano raro.

 

#SOMOSTODOSRUNNERS – Corra mais rápido com Estratégia (Digital)

O ser humano comum é um runner. E, se ele corre, a marca que o quer apanhar tem de correr com ele. Ou, pelo menos, meter-se à frente para que ele a veja. Em vez de a sua marca colocar os seus produtos/serviços na paisagem, o melhor é mesmo colocá-los na pista de tartan.

Até há pouco tempo, o consumidor andava de mãos nos bolsos, assobio na boca e olhos na paisagem. Podia não ver todos os produtos ou serviços que lá estavam, mas via alguns e, acima de tudo, procurava e selecionava. Hoje em dia, o consumidor tem as mãos no novo iPhone que tirou do bolso, o assobio é música de Benny Hill e os olhos só olham em frente. Não procura, escolhe o que lhe aparece no ecrã.

Neste caso, o que pode fazer para não deixar fugir este consumidor? Pois bem, felizmente que estamos perante um ser humano raro que ainda continua a ler mais do que as cinco linhas iniciais de um texto. Parabéns, amigo leitor.

Ora bem, a ideia passa por delinear um plano estratégico digital que vá ao encontro do (possível) cliente, um website otimizado para os motores de pesquisa, com vários conteúdos relevantes e influentes. De forma preferencialmente orgânica, é essencial que a sua empresa sobressaia neste mundo onde as pessoas existem a um ritmo vertiginoso, com acesso imediato à informação – da economia atual e da sociedade digital.

Hoje, mais de 7 milhões de pessoas, só em Portugal, pesquisam na Internet assuntos do seu interesse. É essencial para o consumidor que o resultado desta pesquisa seja imediato - experimente aguardar 5 segundos (mas conte mesmo 5 segundos) pela abertura de um website e tente não atirar o computador pela janela. É quase impossível, não é? Hoje em dia, mais do que nunca, nós exigimos informação imediata.

 

 

Como agir - Estratégia Digital, SEO, Marketing de Conteúdo e outros truques 

O tempo que tínhamos há dez anos não é igual ao tempo que temos hoje. O tempo que temos hoje não será igual ao tempo que teremos daqui a meio ano. Isto anda assim. Ou melhor, isto corre assim. É por isso que é tão importante para as empresas estarem na primeira linha do olhar do consumidor. Ele não tem tempo para procurar mais. Ele olha e compra porque, no instante seguinte, já está a pensar numa futura compra.

É por isso que as empresas devem ter uma Estratégia Digital que envolva um plano de otimização SEO para que o website esteja posicionado nos primeiros lugares da primeira página. É por isso que as empresas devem investir em Marketing Digital, estudando o setor online, analisando o comportamento do público-alvo, verificando keywords e tendo conteúdos relevantes. É por isso que as empresas devem investir em SEO. É por isso que a Bluesoft lhe fornece essas ferramentas. Para acompanhar a corrida do seu (futuro) cliente mas para, acima de tudo, fazer com que ele veja a sua empresa como a única capaz de lhe saciar a sede (da corrida) da compra. E aí sim, estará no País das Maravilhas.

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WEB SUMMIT: Nem tudo são Stories de Instagram
08 novembro, 2018

WEB SUMMIT: Nem tudo são Stories de Instagram

Claro que adoramos bater na Web Summit e nas passagens de modelos que lá se realizam. Claro que muita gente vai para a Web Summit apenas para dizer que foi. Claro que há quem apenas se importe com os planos super trendy e vintage das fotografias que vai tirar na Web Summit para o Instagram. Claro que há quem esteja na Web Summit com um Nokia 3310 no bolso. Claro que tudo isso. Mas também é claro que a Web Summit traz novas ideias, traz negócio, traz iniciativa, traz esperança, traz conhecimento, traz tecnologia e traz muitas mais coisas muito mais importantes do que as primeiras. E Portugal, em particular Lisboa, bem se pode orgulhar disso.

Este ano, mais do que em todas as outras edições, a Web Summit trouxe à praça pública de Lisboa, de Portugal e do mundo inteiro um tema que nos inquieta e deixa alerta: A Solução para a Internet.

 

Internet, uma espécie de Frankenstein

Inicialmente criada para permitir um acesso à informação por parte de toda a gente, a Internet está a tornar-se, cada vez mais, um acesso à desinformação. Traçando caminhos pantanosos, a Internet está, assim, perante problemas vitais: a sua credibilidade, a sua influência, o seu futuro.

Tim Berners-Lee, um dos oradores que veio a Lisboa falar ao palco da Web Summit, é o criador da Internet. É ele o Mastermind disto tudo. É ele o Boss (desculpa, Springsteen).

A Internet é da sua autoria mas, tendo em conta os caminhos perigosos que tem tomado - ou que tem permitido a outros tomar -, bem que poderia ser de Mary Shelley, a escritora inglesa autora do clássico Frankenstein. Neste caso real que é a virtual Internet, Tim é o Dr. Victor Frankenstein e a Internet é o monstro (que, já agora - e ao contrário do que a cultura popular nos vai dizendo -, não se chamava Frankenstein).

Portanto, Tim Berners-Lee criou um monstro. Inicialmente, não era essa a sua vontade. Mas foi nisso que ela se tornou. É óbvio que a Internet tem coisas maravilhosas - tanta coisa que podemos fazer, saber, aprender com a Internet. É ridículo estarmos a apontar as vantagens que ela nos trouxe - são incontáveis. No entanto, também são incontáveis as salas escuras que ela nos escancarou. Somos nós que decidimos o caminho a tomar. Desconfiando sempre da capacidade do ser humano para optar sempre pelo melhor, o ideal é criar regras. Há muitas que regem a Internet, há muitas que regem quem navega na Internet. Mas, pelos vistos, deveria haver mais.

Os maus caminhos estão à frente de todos: fake news, abuso de privacidade e abuso de dados de utilizadores na web. Muita gente tem tomado estes caminhos. Muita gente importante tem tomado estes caminhos. Muita gente importante que tem tomado estes caminhos está agora na liderança de grandes potências mundiais - sejam elas países ou empresas - precisamente por terem tomado estes caminhos. Não precisamos de dizer os nomes de Donald Trump, Jair Bolsonaro ou Mark Zuckerberg, pois não? Ops, parece que já dissemos. Não faz mal - conta para o SEO.

 

A criação da Internet reencontra o criador Tim

Tim subiu ao palco da Web Summit e alertou: “Em 2019, pela primeira vez, mais de metade do mundo vai estar conectado e é preciso olhar com mais atenção para a Internet (...) Somos todos responsáveis por fazer da Web um lugar melhor”.

E somos. E temos de fazer com que seja, de facto, um lugar melhor, mais respirável, menos odioso, menos indesejável. Para a manter livre e mais segura, Tim Berners-Lee apresenta um projeto que quer criar uma convenção internacional com princípios e valores da Web. “For The Web” é o slogan. “Chegar a um consenso internacional entre governos, empresas tecnológicas e todos os que utilizam a Internet para criar princípios-base para esta invenção” é o bom caminho a seguir.

Há muitas questões sobre a mesa - ou melhor, sobre o ecrã. O impacto das leis de direitos de autor é uma. As questões culturais de cada país dão outra. A responsabilidade governamental junta-se a estas. Ainda temos os patamares éticos e morais. Enfim, as questões são infinitas, mas são questões sobre as quais não podemos fazer um simples delete.

Caso contrário, pode acontecer o que nos têm dito os clássicos filmes de ficção científica: “não abras os olhos que, um dia, é o robot que manda em ti e não tu que mandas no robot”.

Tim defende a neutralidade da Internet e o acesso de todos a esta rede universal. Em tempos, defendeu Edward Snowden, o antigo programador dos serviços secretos americanos que revelou que o país está a escutar e recolher informação de pessoas através dispositivos em todo o mundo. Hoje, defende a Internet. Outra vez.

E há mais quem a defenda. Aliás, não há orador que suba ao palco de Lisboa da Web Summit com o objetivo de acabar com a Internet. Seria o seu fim – o do orador, entenda-se. E mais. Defendendo a Internet, muitos são os que defendem o Planeta. Muitos são os que vêem nela uma forma de atingirmos um bem-estar nunca antes alcançado. Muitos são os que vêem nela uma forma de melhorar o Planeta. A preocupação com os mares, com os poluentes, com os sistemas de energia renováveis, com os seres humanos, com os outros seres vivos que nos acompanham, é uma preocupação real e que ganha dimensão e força na Internet.

É também por isto que é essencial criar esta espécie de Constituição da Internet sugerida por Tim Berners-Lee, para que consigamos viver em paz e harmonia uns com os outros. Parece lamechice saída de filme da Disney, mas a verdade é que, se não agirmos de imediato para regular este maravilhoso espaço virtual, em breve viveremos num filme Western. Mas sem ser em filme. Bem real, embora virtual.

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DONALD TWITTER E JAIR WHATSAPP – A PRESIDÊNCIA DAS REDES
31 outubro, 2018

DONALD TWITTER E JAIR WHATSAPP – A PRESIDÊNCIA DAS REDES

Não estamos aqui para dizer bem ou mal do Trump ou do Bolsonaro. Não estamos aqui para os insultar nem para lhes passar as mãos pelo pêlo. Não estamos aqui para transmitir mais uma daquelas opiniões carregadinhas de clichês e frases feitas que condenam o mal e exaltam o bem (que novidade fora do comum esta de condenar o mal e exaltar o bem). Não. Estamos aqui para relatar factos. E, acima de tudo, no contexto do marketing digital, dizer que Trump e Bolsonaro fizeram jogadas de génio para estarem onde agora estão: ao leme de um continente.

 

Os Homens do leme - Ditadores ou Génios do Marketing Digital?

O percurso de ambos na chegada ao poder é semelhante em termos de comunicação. A estratégia digital, então, foi quase gémea uma da outra. Quer um quer outro disseram adeus aos discursos longos e chatos, substituindo-os por soundbytes, por frases, por slogans impactantes. Quer um quer outro disseram adeus à comunicação tradicional pela televisão, jornais ou rádio, substituindo-a por uma comunicação marcadamente digital - Twitter, Facebook, Whatsapp. Quer um quer outro? Segundo os media tradicionais, ninguém queria nenhum. Mas foram eles que ganharam.

 

Comunicação Digital: Redes Sociais - Uma Mudança de Paradigma 

E nós, que estamos claramente em mudança de paradigma comunicacional, deparamo-nos com informações contraditórias - na televisão, está tudo bem, o Trump não ganha, as sondagens dizem claramente que não, o Bolsonaro não chega lá, ele não tem hipótese nenhuma e, além disso, está a ser atacado por milhões de hashtags #EleNão, #EleNunca. Afinal, #EleSim. Aliás, #ElesSim. O que aconteceu? A televisão dizia-nos uma coisa e aconteceu outra. O Facebook, o Twitter e o Whatsapp - que não passavam de redes para um tipo se entreter a ver umas babes e a mandar umas larachas - afinal deram uma coça no pivô de fato e gravata do Telejornal. Hoje, as pessoas não existem mais sentadas no sofá de jornal na mão à espera do noticiário das oito e do comentário das nove. Hoje, as pessoas existem com o telemóvel colado à cara e com likes e partilhas na ponta dos dedos. Hoje, as pessoas existem de forma diferente. E os media tradicionais parece ainda não terem percebido isso.

Trump e Bolsonaro perceberam há demasiado tempo. Trump e Bolsonaro perceberam onde estão as pessoas, o que elas fazem, quais as suas necessidades, o que elas procuram, o que elas odeiam, o que elas adoram, o que elas desprezam, o que elas desejam. Ponto final.

Mas aqui vem o parágrafo: Trump e Bolsonaro usaram os seus conhecimentos para transmitir mensagens éticas e morais sobre o ser humano, o valor da liberdade e de todas essas coisas essenciais à nossa saúde, honra e sobrevivência? Talvez não. Provavelmente não. Mas, como já dissemos no início do artigo, não é isso que estamos a discutir. Nem queremos. Eles encontraram o caminho mais eficaz de chegar às pessoas. O resto é história.

 

Exército Digital - Marketing Político Puro

A base de apoio destes dois novos presidentes americanos está neste exército de eleitores digitais, pessoas comuns que se sentem mais participativas na sociedade por fazerem likes, pessoas comuns que se sentem mais ouvidas pela sociedade por escreverem um post, pessoas comuns que se interessam, única e exclusivamente, pela informação superficial e rápida, sem qualquer necessidade de confirmarem a sua veracidade.

Este exército de eleitores digitais, estas milícias digitais produzidas neste contexto da hiperpolarização e da pós-verdade são o oposto daquilo que a Internet preconizava inicialmente: inteligência colectiva e democracia em rede gerida por uma multidão direcionada para o bem comum. Pois bem, não é isso que está a acontecer.

Mas o que fizeram Trump e Bolsonaro? Pois bem, dispararam mensagens a uma cadência de metralhadora por todas as redes sociais, criaram fake news, fizeram transmissões ao vivo no Facebook e no Youtube, incentivaram memes, alimentaram tweets, adubaram posts e deixaram o ser humano – e as suas necessidades primárias - fazer o resto.

Vivemos num mundo onde os grandes pilares de credibilidade estão a abanar com o vento: justiça, comunicação social, escola, política, ciência. Tudo isto é posto em causa. As redes sociais vieram criar uma comunidade irreal igualitária, onde todos podemos dar a nossa opinião e onde a nossa opinião - julgamos nós - conta. E não sabemos se isso merece, sequer, um like.

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