Um call to action, ou CTA, é como um convite.
É uma chamada de atenção para os utilizadores de um website, de uma loja online ou até mesmo de uma publicação nas redes sociais que os convida a agirem e a darem o próximo passo na interação que têm com uma marca ou empresa.
Ou seja, um call to action é o que leva um utilizador de um ponto A a um ponto B, aproximando-o cada vez mais da conversão.
Saiba mais, ler mais, contacte-nos, aproveite a oferta ou “comprar agora”, são alguns dos CTA mais utilizados e prontamente reconhecidos.
Mas será que um CTA pode ser utilizado em qualquer momento, em qualquer lugar de uma página? E pode o call to action ser uma imagem ou talvez um texto?
O posicionamento e a forma como é criado um call to action deve fazer sentido, estrategicamente.
É preciso conhecermos qual o ponto A, onde o utilizador se encontra, e qual o ponto B, para onde queremos que vá a seguir.
Acompanhe-nos e fique então a conhecer o modo como deve utilizar um call to action, de forma a gerar leads e a aproximar os seus utilizadores do momento de conversão.
Um call to action é uma técnica utilizada em marketing que procura persuadir o utilizador a agir, oferecendo-lhe a possibilidade de seguir uma instrução específica.
Seja através de um texto, de uma imagem ou de um vídeo, o que difere um call to action de outro tipo de sugestões ou convites feitos aos utilizadores é o imediatismo.
Ou seja, mais do que uma potencial ação, o que procuramos com a utilização de um CTA é uma ação imediata por parte do utilizador.
É por isso que os textos que encontra normalmente antes dos botões “Saber mais”, por exemplo, procuram aguçar a curiosidade. Isto acontece porque o objetivo é que o utilizador clique no CTA, naquele exato momento, convidando-o a ficar a saber mais sobre o assunto em questão.
Lá está, para o conduzir de um ponto A, a um ponto B, ali mesmo.
Um call to action pode servir tanto para levar o utilizador a ler o próximo artigo, como para o levar adquirir um produto, um serviço, ou a assinar uma newsletter.
Tudo isto depende da estratégia e dos objetivos definidos para cada página ou conteúdo, em cada momento.
O problema é que os utilizadores estão hoje muito mais mais informados e até habituados a certos call to actions.
Por vezes, a verdade é que escrever um CTA como “Saiba mais” torna-se pouco eficaz. E é aqui que entra a criatividade: na criação de call to actions que não só persuadem o utilizador, como fazem todo o sentido para ele.
Além da forma como apresentamos um call to action (que poderá ler mais em baixo), devemos ter também em atenção onde é possível utilizar um CTA.
Antes de decidir onde utilizar um call to action é importante que saiba quais os seus objetivos.
Qual a próxima ação que desejamos que o utilizador tome?
Tendo em conta todos os conteúdos possíveis de criar na web, a verdade é que opções não faltam!
No entanto, há uma série de boas práticas que pode ficar a conhecer. Em seguida, veja algumas das posições onde os CTA são muito utilizados, quiçá imprescindíveis.
Quando um utilizador chega a uma homepage, o mais certo é já estar em interessado em algo que tenha para oferecer.
Este é um utilizador interessado nos seus conteúdos, nos produtos disponíveis, ou nos serviços que existem.
Tendo em conta a sua oferta específica, aqui o ideal é fazer com que o CTA contribua efetivamente para os objetivos da empresa.
Por exemplo, imagine que o seu negócio gira em torno de uma oferta educativa online. Porque não aproveitar logo a homepage para um call to action que convide os utilizadores a inscreverem-se num curso? Ou talvez a entrarem em contacto, de modo a obterem mais informações específicas?
Do mesmo modo, se existem razões para a inclusão de um CTA na homepage, com certeza o mesmo deve ser feito nas restantes páginas.
Lembre-se, o objetivo é sempre criar uma experiência de utilizador enriquecedora – claro – mas com o objetivo de os converter.
Assim, em páginas dedicadas, o CTA deve cumprir o mesmo propósito que levou à criação destas páginas.
Em última análise, mesmo que as páginas tenham sido criadas com um objetivo um pouco mais genérico, há sempre espaço para a utilização de um call to action que convide os utilizadores a assinarem a newsletter, por exemplo, contribuindo assim para a angariação de leads.
Bom, e se vai enviar uma newsletter ou um email aos seus seguidores, então estas devem também incluir um call to action.
Caso contrário, os utilizadores até podem estar interessados no que tem para dizer, mas deixa de ser clara qual a ação que devem tomar a seguir.
Tal como nas páginas dedicadas, cada pedaço de conteúdo específico deve ir acompanhado de um CTA diretamente ligado ao assunto.
Acabou de lançar um novo produto? Convide os utilizadores a conhecerem um pouco mais sobre o mesmo, ou a aproveitarem uma oferta de lançamento.
Mas como nem sempre existem novidades, da mesma forma que, de um lado, há um convite para assinar a newsletter, do outro pode existir esse mesmo convite, mas ao contrário: leve os utilizadores até à sua homepage ou até a uma determinada página do seu website.
Aliás, esta é até uma forma de realizar alguns testes, avaliando o interesse dos utilizadores que fazem parte da sua base de dados, podendo até dar origem a leads mais qualificadas.
Por vezes deixadas para último, na medida em que muitas empresas renegam o seu potencial, lembre-se que as redes sociais podem também cumprir os seus objetivos através de um call to action.
Experimente convidar os seus seguidores a visitarem o seu website ou a lerem o seu mais recente artigo de blog, mas também a gostarem das suas publicações e a partilharem o conteúdo que acabou de publicar.
Um blog é uma ferramenta muito importante em qualquer website.
Mais do que uma plataforma onde é possível demonstrar conhecimento na matéria ou apresentar produtos e serviços, o blog é um excelente formato capaz de se adaptar aos objetivos de cada empresa, em cada momento, bem como a cada fase da jornada do consumidor.
Quando acompanhados por uma estratégia digital bem delineada, cada artigo de blog vai convertendo o leitor desde o seu interesse inicial até à conversão final.
Ao longo desta trajetória, os call to action vão-se adaptando a cada fase, ora convidando o leitor a ler artigos relacionados, ora convidando-o a adquirir um produto ou serviço.
E já que temos vindo a falar tanto em conversão, veja aqui o que é e como aumentar a sua taxa de conversão.
Como se costuma dizer: praticamos o que pregamos, verdade?
A verdade é que é possível inserir um CTA em quase todo o tipo de conteúdos web.
Além destes que acabámos de ver, um call to action é essencial em anúncios ou links patrocinados, até ao PDF que envia aos seus colaboradores, convidando-os a saber mais sobre o tema em questão.
E mesmo depois da conversão é possível (recomendado, até) utilizar um call to action para cimentar a relação entre marca e cliente.
Afinal, quantas vezes lhe pediram que avaliasse um serviço ou o produto que acabou de adquirir? Ou que partilhasse a sua opinião sobre a experiência de compra?
Este é um call to action muito específico, mas capaz de manter a interação e aumentar as possibilidades de fazer com que os seus clientes voltem a entrar em contacto.
E se os locais onde é possível inserir um CTA são praticamente infinitos, vejamos agora que tipos de call to actions existem.
Na prática, os tipos de CTA que existem estão diretamente ligados ao formato do conteúdo apresentado ao utilizador.
Ou seja, no caso de este conteúdo ser um vídeo, por exemplo, então o tipo de call to action é tipo texto, normalmente incluído na descrição do vídeo. No entanto, é também possível a inclusão de um call to action diretamente no vídeo, seja através do guião ou da edição do mesmo.
Mesmo assim, há três tipos de CTA que precisa de conhecer:
Se, por exemplo, vier a incluir um CTA num artigo de blog, o mais normal é inclui-lo no final do artigo.
Depois de um utilizador ter acesso a conteúdo de qualidade, é normal que o seu interesse em querer saber mais, ou em entrar em contacto, aumente.
Mas isso só pode acontecer depois de ler o artigo, certo?
Mas um CTA, a meio de um artigo, também é possível – desde que este seja pertinente; ou na lateral da página, podendo aqui despertar o interesse do leitor para outros conteúdos não diretamente relacionados.
O importante a reter neste ponto é que o local da página onde inclui o CTA não deve ser uma questão subjetiva, mas antes uma opção estratégica, fruto de análise.
O tipo mais comum para um call to action vem na forma de um botão.
Isto acontece porque, graficamente falando, um botão destaca-se dos restantes conteúdos apresentados, dada a sua cor e formato.
Além disso, o botão CTA é, normalmente, um botão limitado em termos de espaço para texto. Logo, esse texto deve ser o mais claro, direto e simples possível.
Sem margens para dúvida quanto às opções disponíveis e às ações que o utilizador pode tomar.
Se, por exemplo, a meio de um artigo associar um hiperlink a uma determinada frase, o leitor já sabe que, ao carregar ali, será levado para outra página, ligada ao assunto destacado.
Este é um outro tipo de CTA, feito através de texto, ao invés de um botão especificamente criado para o efeito.
No mesmo exemplo, se partir um texto com uma imagem cujo call to action oferece um e-book sobre o assunto, o utilizador sabe que, ao clicar, o mais certo é ser convidado a inserir o seu email, de modo a receber a oferta apresentada.
Até aqui, vimos os melhores locais para inserção de um call to action, bem como os tipos de CTA mais comuns à sua disposição.
Mas se leu com atenção, também utilizamos várias vezes ao longo do texto a palavra “estratégia”.
Se todas as ações de comunicação cumprem um objetivo específico, então o call to action é como que o culminar de um propósito previamente estabelecido.
E assumindo que cada um desses objetivos específicos tem um papel a desempenhar numa estratégia de comunicação, o mesmo deve acontecer com todos os call to actions.
Esses objetivos devem sempre ter em conta um antes um depois.
Quando falamos de estratégia de CTA, falamos desses momentos.
Cada call to action apresentado ao utilizador acompanha um conteúdo que, por sua vez, é antecedido ou seguido de outro conteúdo.
Que CTA trouxe um dado utilizador até a uma página em específico? E qual o call to action que o levará ao ponto seguinte? Que ação é que procuramos que o utilizador faça?
De forma simples, é assim que a estratégia de CTA deve ser pensada. Devemos ter em atenção o objetivo de cada conteúdo acedido pelo utilizador, bem como o que esperamos que os utilizadores façam, depois de acederem a esse mesmo conteúdo.
Idealmente, um utilizador chega até ao seu website vindo de um call to action prévio (uma newsletter ou uma publicação numa rede social, por exemplo) e, em seguida, esse utilizador deve ser levado de conteúdo em conteúdo – de CTA em CTA – até à conversão.
Mas a verdade é que não precisa de nenhum truque de magia – uma estratégia de CTA bem delineada analisa o modo e o canal de onde vêm os utilizadores e planeia para onde os quer levar depois.
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Tiago Simonette Teixeira | Bluesoft