Com certeza já terá ouvido falar sobre o e-commerce.
A loja online onde é possível vender os seus produtos ou serviços.
Mas o e-commerce é muito mais do que isso. É a transferência total do ato de comprar e vender para o mundo digital, onde tudo é feito online.
E ainda que essencial (claro), a loja online acaba por ser apenas uma parte do todo que é o e-commerce.
É nesse “todo” que nos vamos focar neste artigo. Desde as plataformas de e-commerce ao carrinho de compras no qual colocamos os produtos que queremos comprar online, acompanhe-nos para ficar a par de tudo o que precisa saber sobre a digitalização da relação de compra e venda de produtos e serviços.
Comecemos por definir, exatamente, o que é o e-commerce.
Traduzido à letra, e-commerce significa comércio eletrónico.
Ou seja, o e-commerce é uma forma de comércio online.
Quando visita uma loja tradicional (física), encontra os produtos que procura e, às vezes, os produtos que nem sabia que estava à procura.
Ao entrar no espaço, encontra um colaborador de loja, pronto a assistir-lhe ao longo de todo o processo de compra: faz todas as perguntas, experimenta o produto, compara-o a outros, toma uma decisão e, se tudo correr de acordo com as suas expectativas, volta a sair da loja com um sorriso na cara e um saco na mão.
Mas enquanto tudo isso aconteceu, havia outros processos a decorrerem:
Tudo o que é necessário para que uma loja ofereça uma experiência de qualidade aos seus consumidores, estava a decorrer enquanto ponderava a compra que acabou por fazer.
Com o e-commerce, acontece o mesmo.
É a digitalização de todos estes processos. No entanto, por ter lugar no digital, estes podem ser automatizados, mais ágeis e mais rápidos.
O e-commerce pode então ser definido como uma forma de comércio online, cuja estrutura e funcionamento se adaptam ao digital, onde quase tudo é feito pela internet.
E, tal como numa loja física, no e-commerce o consumidor entra numa loja online e presta atenção ao que lhe é essencial: à experiência do utilizador, ao ato da compra e ao atendimento ao cliente.
Mas o empresário deve não só concentrar os seus esforços nestes pontos fundamentais, como deve ter também em conta o modo como o e-commerce funciona.
O e-commerce começa com a plataforma digital que o vai ajudar a gerir a loja online. Há pouco, quando mencionámos processos mais ágeis, estávamos já a abordar as plataformas de e-commerce, como as que desenvolvemos na Bluesoft.
É nestas plataformas de e-commerce que se gerem os stocks e se definem os preços de venda ao público, entre outros.
É aqui que se registam os produtos, se adicionam as imagens e descrições, se analisam os pedidos dos clientes, se processam os pagamentos, se dão as ordens de entrega, se trata da integração com transportadoras, etc.
Todas as decisões inerentes à gestão de uma loja online, acontecem nestas plataformas de e-commerce: desde o registo e a produção de conteúdos até à relação de pós-venda com o público.
Neste ponto, é importante sublinharmos a importância da otimização de conteúdos, no universo do e-commerce.
Sabemos que uma grande maioria – mais de 80% – dos consumidores inicia a sua pesquisa de produtos na internet, nomeadamente no Google.
E da mesma forma que todos os conteúdos digitais devem ser otimizados, o mesmo acontece nas plataformas de e-commerce.
Recorrendo a estratégias de otimização e reputação digital, a sua loja online passa a fazer parte da principal avenida de oferta: a primeira página de resultados do Google.
Ou seja, para que o e-commerce funcione, é necessário desenvolver também uma estratégia digital adequada, tendo em conta o público e as suas necessidades.
O primeiro passo para a criação de um e-commerce começa com o desenvolvimento da plataforma a partir da qual vai gerir toda a sua operação.
E o que são estas plataformas de e-commerce?
Na prática, a plataforma de e-commerce é a sua loja, mas online.
O e-commerce pode ser muito simples ou mais complexo: criado de raiz e otimizado para a nova era digital, como o que desenvolvemos para a marca de luxo Carlos Santos.
Optar pelo desenvolvimento de um e-commerce de raiz não só lhe dá mais autonomia e controlo, como é um investimento que o liberta de taxas ou regulamentos associados a plataformas já existentes.
Depois de identificadas as necessidades da sua plataforma de e-commerce, dá-se início ao seu desenvolvimento. Para isso, é tida em conta uma estratégia digital, a otimização dos conteúdos e, claro, a experiência do utilizador.
Mas, ao mesmo tempo, deve ainda ter em atenção dois pontos essenciais, um pouco mais técnicos, mas imprescindíveis para o correto funcionamento de um e-commerce.
O primeiro prende-se com a escolha de um servidor adequado que permita uma apresentação fluída e o carregamento adequado das páginas.
Já imaginou o que seria ter um e-commerce lento?
Por exemplo, no momento em que o utilizador se encontra a pesquisar, está a comparar produtos e preços, de modo a tomar a melhor decisão.
Uma página que demore a carregar facilita a escolha deste utilizador: vai fechá-la, limitando-se ao e-commerce que, pelo menos, funciona de acordo com as suas expetativas. Agora imagine.
O seu e-commerce atraiu consumidores e demonstrou a qualidade dos seus produtos, levando-os a adquiri-los.
Adicionam-nos ao carrinho de compras, clicam em comprar e…a página não carrega?!
Quanto à experiência do utilizador, nada pode ser descurado. E quanto mais fluída for a experiência de e-commerce, mais depressa ocorre a venda.
É assim que chegamos ao segundo ponto técnico da criação de um e-commerce: o processo de pagamento, onde a atenção do consumidor é redobrada.
Um e-commerce deve disponibilizar várias opções, simples e seguras.
O utilizador deve sentir-se confortável, ora utilizando serviços externos como o PayPal ou o MBWay, ora utilizando mecânicas desenvolvidas internamente e que permitam o pagamento direto na loja online.
O barómetro de utilização de e-commerce disponibilizado pelos CTT confirma o aumento da utilização de plataformas de e-commerce, tanto por parte de empresas como de consumidores.
Isto acontece porque as vantagens do e-commerce, além de claras, são mútuas.
Desde logo, para o consumidor, comprar online é mais conveniente. Está disponível 24h por dia.
E uma vez que a gestão de um e-commerce apresenta menos custos recorrentes (aluguer do espaço físico, por exemplo), o consumidor é atraído pela possibilidade de preços mais acessíveis.
Isto, em conjunto com um projeto de e-commerce desenhado a pensar na experiência do utilizador, vai fazer com o público regresse, aumentando a frequência de compra e, por isso, o número de vendas.
Com o e-commerce, além de aumentarem o seu potencial de alcance e a sua presença online, as marcas passam a estar mais próximas do seu público, abrindo um canal de vendas que é cada vez mais uma exigência dos dias que correm.
A relação entre marca e consumidor cresce, com o e-commerce a confirmar que tem potencial para aumentar os lucros das empresas e acrescentar à recolha e análise de dados já existente, contribuindo para a criação de estratégias mais eficientes.
Mas, como vimos, “abrir uma loja online” é pouco.
Há uma série de processos associados ao e-commerce que devem ser pensados e desenvolvidos, nos quais se incluem a experiência do utilizador e a necessidade de conteúdos otimizados.
Se está a pensar em desenvolver a sua plataforma de e-commerce, conte connosco.
Tiago Simonette Teixeira | Bluesoft