Humanidades - O patinho-feio que virou cisne
19 jul 2018

Humanidades - O patinho-feio que virou cisne

Conseguiríamos viver aqui e agora sem tecnologia? Esta é uma pergunta que muitos de nós nem ousa sequer pensar, dada a crescente omnipresença do mundo digital nos padrões de comportamento atuais. Temos fome? Uber Eats. Queremos ver um filme? Netflix. Queremos ouvir música? Spotify.

A verdade é que quando pomos as mãos na bola de cristal, expressões como programação e automatização de processos de negócio fazem-nos crer que as profissões do futuro se resumirão às Ciências e Tecnologia. Contudo, é pertinente refletirmos se estas áreas de estudo serão suficientes para estimular a inovação e o progresso da Humanidade.

 

Línguas e Humanidades: para quem quer ou para quem pode?

“Olá, o meu nome é Ivo e tenho 15 anos. Vou agora para o 10º ano e na altura das matrículas escolhi Línguas e Humanidades por gostar das disciplinas e também por querer possivelmente seguir Direito. Porém, comecei a ter dúvidas se Línguas e Humanidades será a escolha correta pois acho uma área bastante restritiva a nível de cursos de ensino superior. Tenho medo de ter tomado a escolha errada...”

O Ivo é um dos muitos adolescentes que, perante uma decisão tão importante para a sua vida, terá ouvido certamente algo assim: “vais para Humanidades? Andas a fugir à Matemática malandro!” Ou então “estás condenado ao desemprego. Tens a certeza que não preferes ir para Ciências e Tecnologia?”

 

Criatividade e Pensamento Crítico: as chaves-mestras da sabedoria

É com enorme gosto que vos apresentamos o Márcio, diretor de marketing digital da Bluesoft. Com formação em História da Arte pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, o seu trajeto profissional ditou que vestisse a capa de bibliotecário e professor de história. Só que não...

Pelos pingos da chuva tecnológica, as ditas Humanidades dotaram-no de competências consideradas relevantes pelo Fórum Económico Mundial. Do seu pódio constam criatividade, pensamento crítico e resolução de problemas. Quem diria! Cada vez que um projeto de reputação digital ou desenvolvimento tecnológico chega às mãos do Márcio, é como se voltasse às investigações do meio académico onde qualquer facto histórico era passado a pente fino. E se por acaso for preciso uma citação para compor o ramalhete, todos sabemos a quem perguntar!

 

Áreas há muitas, mas nada como as que nos fazem pensar!

Se clientes como a Midas ou Sonae Sierra beneficiam de um enquadramento multidisciplinar das nossas propostas, a equipa da Bluesoft encontra-se de mente sã em corpo são por beber de boas e diferentes águas. Para sorte do Márcio (e de todos nós), as oriundas de fontes artística e humana revelam que derrubar muros disciplinares é cada vez mais uma exigência dos nossos tempos.

A tecnologia é invariavelmente um meio de facilitação das mais diversas necessidades. Porém, Humanidades é a universidade que capacita o ser humano, intuitivamente, a ter todos as ferramentas e conhecimentos para resolver os problemas de um mundo em constante transformação.

Voltemos à idade dos porquês; às conversas com os amigos a altas horas da madrugada. Reavivar estas memórias faz-nos pensar que, na vida, antes do “quê” vem sempre um “porquê”.


Tomás VP Storyteller | Bluesoft

partilhe