Será que todas as decisões importantes se encontram dependentes das nossas emoções?
No ano de 1997, quando Steve Jobs regressou à Apple, anunciou a todos uma mudança de paradigma na mentalidade da empresa. O propósito da marca passaria, naquele momento, a ser movido pelo benefício emocional.
Steve Jobs enunciava uma das suas frases mais célebres, "acreditamos que pessoas com paixão podem mudar o mundo.” Foi com este pensamento que se assistiu a uma revolução no seio daquela marca que, hoje em dia, todos conhecemos.
Passados 7 anos, a Apple conquistava o benefício financeiro ao ver duplicado o valor das suas ações. Os seus produtos tornaram-se objeto de desejo, sinónimo de sofisticação e de lifestyle moderno, aliados a uma forte componente emocional.
Este é o cerne do que significa o benefício emocional. Sendo esta a força motriz do sucesso compartilhado pelas grandes marcas.
Hoje em dia, o sucesso das redes sociais passa, essencialmente, pelo benefício emocional expressado através dos "likes" e comentários.
O marketing (tradicional e digital) tem de, obrigatoriamente, ser muito proativo. Já não é suficiente identificar e satisfazer as necessidades do consumidor.
Tem de ser criada uma relação com a marca, um envolvimento, um desejo, um sonho, uma procura constante pelo benefício emocional que se tornará numa necessidade básica de consumo.
Os grandes gurus dos Recursos Humanos procuram, preferencialmente, pessoas com paixão, pessoas proativas para integrarem equipas, empresas e projectos.
Um bom Curriculum Vitae (CV) continua a ser importante, contudo, o conhecimento é algo que se adquire com o tempo e experiência, ao passo que a atitude geral, a motivação e a proatividade são características pessoais, criadas, nutridas, bem alimentadas e que fazem toda a diferença na dinâmica das empresas.
A proatividade anda de mãos dadas com a coragem, juntas desbravam caminhos e encontram novas metas. Unidas chegam mais além do que caminhando sozinhas.
O fator humano é essencial para que o mundo digital funcione. Muitas vezes, a coragem de que falamos, passa por dizer ao cliente que a sua visão não é a melhor, que não é a adequada, que não podemos fazer o que nos pede como nos pede. Sim, contrariamente ao aforismo, o cliente nem sempre tem razão.
No digital, o cliente, por norma, não tem o conhecimento necessário e, por isso, torna-se obrigação transmitir-lhe o nosso Know-How, elucidando-o de que não estava correto, de forma, a que em conjunto, consigamos definir uma estratégia digital mais eficaz e que produza os bons resultados tão almejados.
Na Bluesoft, para além do desenvolvimento à medida de soluções web e marketing digital, valorizamos sempre o fator humano. Temos a proatividade e a coragem necessárias que se refletem nos resultados obtidos pelos e para os nossos Clientes.
Como nota, para pensar na importância do fator humano, partilhamos um vídeo muito interessante do António Paraíso acerca da proatividade.
Pedro Duarte | Bluesoft