Caro leitor, pedimos-lhe que faça connosco o seguinte exercício: imagine que dispõe uma máquina do tempo à frente que o transportará até ao ano de 2024. Curioso em espreitar? A Bluesoft também. À luz da constante revolução digital que rege o nosso dia-a-dia, acreditamos que em 6 anos muito mudará, com destaque, para um setor de atividade em particular: o automóvel.
Empresas como a Uber ou a Tesla são hoje globalmente reconhecidas como disruptivas no que à nossa mobilidade diz respeito. Na verdade, têm sido elas as principais responsáveis por pôr a primeira transformação digital numa indústria que, aparenta não querer sair do descanso e dos hábitos do passado.
O automóvel será cada vez mais uma solução de mobilidade, onde 100% das viaturas novas vendidas em 2024 estarão conectadas com os seus utilizadores. O Automóvel será por isso um device sobre rodas e um veículo de negócio, onde cada vez mais, serão desenvolvidos produtos e soluções que se servem do automóvel para desenvolver negócio.
A mudança de paradigma entre a propriedade do bem e a utilização de um serviço já começou, mas o mercado continua a fechar os olhos a esta realidade, quando acordar e um dos gigantes tecnológicos tiver por exemplo comprado a Tesla, será tarde de mais, o estatuto de referência digital de repente pode ficar nas mãos de uma tecnológica em vez dos tradicionais agentes do setor automóvel!
Parafraseando a Associação Automóvel de Portugal (ACAP), “29 mil empresas, 124 mil postos de trabalho direto, com um volume de negócios de 23,7 mil milhões de euros... O setor automóvel mantém-se há vários anos no primeiro lugar do ranking das exportações nacionais...” Perante tamanhas credenciais, só nos apetece recordar aquela frase feita (e muito bem feita): “chegar ao topo é fácil, difícil é mantermo-nos por lá!”
Tal como à entrada de um cruzamento, nada melhor do que olhar à nossa volta para decidirmos qual o melhor caminho a seguir. Se há uns anos a Nokia foi destronada por uma tal Apple, em 2024 ninguém se admirará que marcas consagradas como a Mercedes ou a BMW, sejam ultrapassadas à boleia de mais uma revolução digital.
É verdade que alguns construtores, em especial, BMW, Audi, Porsche, Mercedes, PSA têm feito um grande esforço no caminho da transformação tecnológica e da conectividade, mas continua a existir um enorme fosso entre eles e a nossa atual realidade digital.
Vamos ser francos, vivemos cada vez mais num mundo globalizado, onde a aquisição de um produto ou serviço está ao alcance de meia-dúzia de cliques num smartphone. Vestuário, livros, bilhetes, compras de supermercado, é só escolher! Ou então, nem por isso. A não ser que a sua carteira seja folgada o suficiente para comprar um Tesla, dificilmente conseguirá ter a chave do seu carro na sua mão, sem necessitar sair de casa. No caso de querer deixar o automóvel na oficina após as 20h, dizemos-lhe já que pode esperar sentado.
Atualmente, cerca de 75% dos consumidores recorrem a pesquisas na Internet antes de efetuarem uma compra. Em sentido contrário, assiste-se ainda no nosso país, a uma imensidão de anúncios de serviços automóveis na televisão e em páginas de revistas... Sejam marcas, oficinas ou empresas pós-venda, nenhuma dá sinais de querer integrar, por enquanto, a componente digital na sua estratégia de negócio.
Desenvolver sites para vender automóveis usados, fazer campanhas para veiculos novos, são ações que atualmente não surtem o efeito desejado, isto porque, não são pensadas nem trabalhadas do ponto de vista estratégico, o inbound marketing ou o posicionamento orgânico, ainda não constam no dicionário do setor. Acredita num 2024 assim?
Mais de 7 milhões de Portugueses (70% da população nacional) acede à internet diáriamente.
Quando 85% de toda a navegação na internet começa em pesquisas no Google, é essencial conhecer que pesquisas são essas. Esse conhecimento dos números deverá ser o ponto de partida para toda a estratégia de marketing digital.
Pesquisas em Portugal pela gama Mercedes:
Pesquisas em Portugal por algumas keywords do setor:
Pronto, chega de bater no ceguinho. A Bluesoft é como um daqueles amigos que se preocupa em chamar os outros à razão, sem nunca deixar de apresentar soluções para endireitar caminho. Nesse sentido, qualquer agente do setor automóvel tem a oportunidade de atingir o estatuto de referência digital.
A caraterização do comportamento do público-alvo, utilização de keywords relevantes e marketing de conteúdos, são algumas das peças que farão ligar o motor das suas estratégias de marketing digital. Com os olhos postos em 2024, os kms percorridos permitirão aumentar a visibilidade, rentabilidade e credibilidade orgânica dos produtos e serviços automóveis no mundo online.
Porque a máquina do tempo nunca está em ponto morto, o setor automóvel não tem outra alternativa senão meter prego a fundo, em direção à estrada da transformação digital.
Pedro Duarte | Bluesoft