Um sitemap é mesmo aquilo que parece ser: um “mapa do site”. E serve para quê? O conceito é mais fácil de entender à luz da infinitude de conteúdos, informação e websites disponíveis na internet.
Falemos em Zetabytes, só para termos uma noção aproximada.
Um único Zetabyte equivale a cerca de um trilião (isso mesmo) de gigabytes.
Em 2020, a melhor estimativa colocava a quantidade de informação disponível na internet nos 40 Zetabytes: são 40 000 000 000 000 Gb de informação! Número que está sempre a aumentar.
Imagine o que seria a sua experiência na web, sem um motor de pesquisa como o da Google. É um pouco complicado, certo? Por onde começar?
São estes motores de pesquisa, acompanhados pelos seus algoritmos, que nos ajudam a colocar a ordem possível na quantidade verdadeiramente caótica de informação disponível, publicada e disponível 24 horas por dia.
A ordem é feita através de uma indexação de sites e é precisamente neste campo que se inserem os sitemaps.
Um sitemap é um ficheiro muito simples que comunica a praticamente todos os motores de pesquisa – Bing, Yahoo!, Google, etc. – o modo como a informação de um qualquer website está organizada.
Parte do trabalho de um especialista em SEO – Search Engine Optimization – é garantir que os web crawlers e os algoritmos, como o algoritmo do Google, que rastreiam continuamente a web têm conhecimento dessa mesma organização.
Por outras palavras, trabalhar em SEO implica otimizarmos ou facilitarmos a indexação dos websites por parte dos motores de pesquisa.
Um sitemap é essencial para o efeito.
É com um ficheiro sitemap que informamos o algoritmo do Google acerca das páginas mais importantes do seu website, bem como de outras características essenciais tais como a data de publicação de um determinado conteúdo, ou até as línguas alternativas em que o mesmo se encontra disponível para o utilizador, entre outras.
Fundamentalmente, um sitemap cumpre duas funções em simultâneo:
Mesmo assim, tal não significa que um sitemap seja uma condição obrigatória. É perfeitamente possível colocar um website online, sem a associação deste ficheiro.
A criação e inclusão de um sitemap é uma das muitas questões técnicas que beneficia – e muito – a otimização dos seus conteúdos.
Na prática, o sitemap funciona como um índice e é o modo técnico como “dizemos” ao Google:s “este website trata deste tipo de assuntos e deve ser indexado de acordo”.
Seria de pensar que um sitemap teria apenas um tipo, não é?
De certa forma, isso acaba por ser verdadeiro, mas à medida em que a tecnologia se foi desenvolvendo, foram aparecendo diferentes tipos de sitemaps, com propósitos também eles diferentes.
Vale a pena mencionarem-se três tipos de sitemaps, embora existam outros. Neste caso, falamos dos formatos RSS, TXT e XML.
O formato TXT é o formato mais simples. É literalmente um ficheiro text e é composto por uma lista de URLs das páginas mais importantes de um website.
Já o formato RSS é um dos formatos mais clássicos. Lembra-se quando recebia notificações diretamente de um feed de notícias RSS?
Este tipo de sitemaps é criado precisamente por esta característica: os utilizadores são notificados quando há uma nova publicação.
Contudo, hoje em dia é o formato XML o formato sitemap considerado mais completo e eficiente.
Um sitemap XML não só lista os URLs de acordo com os mais variados critérios (facilitando ainda mais a leitura dos motores de pesquisa), como também permite acrescentarmos outras informações pertinentes como o tipo de conteúdo (texto, imagem, vídeo, etc.), por exemplo.
Naturalmente, quanto mais informações deste género dermos aos motores de pesquisa, mais eficiente é a indexação de sites e a otimização de conteúdos.
Dada a importância de um sitemap, talvez esteja já a imaginar que, na prática, a sua aplicação seja complexa?
Na verdade, nem por isso. Aliás, o processo é bastante simples. Pode ser feito manualmente ou com o auxílio de algumas ferramentas digitais. Seja qual for o caso, o primeiro passo é sempre o mesmo.
Tudo começa com a definição dos URLs que procuramos serem indexados pelo Google.
Em princípio, serão quase todos, mas existem páginas que talvez não façam assim tanto sentido. Será necessário indexarmos o URL de uma página de Termos e Condições, por exemplo? Talvez não.
O passo seguinte implica a definição do formato do sitemap, tendo em conta as opções. Como vimos, o formato XML é o mais recomendado, hoje em dia.
Se estiver a criar um sitemap “manualmente”, pode fazê-lo num editor de texto simples, gravando depois o ficheiro na versão XML, com a codificação UTF-8.
Neste ponto, importa também dizer que a criação manual de um sitemap requer alguns conhecimentos de programação, apesar da simplicidade da tarefa. Para o efeito, todos os protocolos e definições podem ser encontrados no site sitemaps.org.
Que é como quem diz: venham daí as ferramentas digitais para a criação de sitemaps!
Encontram-se várias na internet. No caso de não ter acesso a um programador, esta pode ser a opção mais acertada. Digna de nota é a ferramenta Screaming Frog, cuja versão gratuita permite a criação de sitemaps para websites com até 500 páginas.
Esta é uma ferramenta muito intuitiva e de fácil utilização. Em pouco cliques, recebe o sitemap. Mas isso de pouco vale se, depois, não o comunicar ao algoritmo do Google, não é?
Esse passo tem lugar no google search console. E a própria Google fornece um guia para isso mesmo no seu website oficial.
Se ainda está a ponderar acerca da utilização de um sitemap, tendo em conta que o mesmo nem é obrigatório, está na hora de elencarmos todos os seus benefícios.
Além da já mencionada eficiência e rapidez de análise e indexação de informação, existem outros benefícios associados à utilização de sitemaps.
Na prática, quando fornece um sitemap à Google:
Enquanto agência de SEO e marketing digital, para a Bluesoft a criação e inclusão de um sitemap é apenas um dos muitos passos que damos para otimizarmos o seu site e, por isso, para aumentarmos os seus resultados.
Tiago Simonette Teixeira | Bluesoft