O White Hat SEO é o oposto do Black Hat SEO. Imagine que está no faroeste. Está prestes a testemunhar um duelo entre dois pistoleiros. Um está com um chapéu branco e o outro com um chapéu preto.
Dizem-nos as histórias que o mais provável é o herói estar de chapéu branco e o vilão de chapéu preto.
Da mesma forma, sabemos que um joga pelas regras e que o outro é um fora da lei. E sabemos que os finais devem ser sempre felizes. Ora, neste cenário, o White Hat SEO é o nosso herói. É a personagem principal que joga pelas regras e vence os vilões, capazes de tudo para chegarem aos seus fins.
Este é um duelo travado no campo do SEO – Search Engine Optimization – e as regras são as estabelecidas pelos motores de pesquisa, como o da Google.
Quando nós falamos em estratégias de otimização, está implícito que nos referimos ao White Hat SEO. Ou seja, damos a conhecer estratégias de SEO que seguem as melhores práticas do mercado e estão em acordo com os termos e condições estabelecidos pelos motores de pesquisa.
No centro destas estratégias deve estar sempre o utilizador: a sua audiência. O nosso público. É por isso que o White Hate SEO se foca na experiência do utilizador.
O nosso objetivo é entregar-lhe aquilo que procura. E fazemo-lo de uma forma apresentável, com qualidade. Queremos chegar ao topo das páginas de resultados, sim. Mas trabalhamos de acordo com as regras, criando soluções dentro dos limites estabelecidos para oferecermos a melhor experiência de utilizador possível.
Talvez esteja a pensar: mas existe outra forma de trabalhar? Sim.
Como em tudo, existem formas de contornar ou abusar das regras. E é a esta forma de otimização de resultados que chamamos de Black Hat SEO.
O trabalho do White Hat SEO e do Black Hat SEO parte do mesmo princípio: um conhecimento profundo das regras de otimização de websites.
Mas, entre um e outro, existem duas grandes diferenças:
A primeira tem a ver com o tempo investido. Temos a certeza de que o Black Hat SEO o levará ao topo das páginas. Mas também temos a certeza de que não vai lá ficar por muito tempo. Isto porque uma das regras de ouro do Black Hat SEO é o abandono deliberado do conteúdo e da experiência de utilizador. As suas soluções concentram-se na resposta técnica aos pedidos do Google, colocando de parte o lado humano.
Significa isto que, sim senhor, está no topo dos resultados. Mas quando o utilizador clicar no seu conteúdo, abandoná-lo-á num ápice. Mas nesse curto espaço de tempo o clique aconteceu, efetivamente – o que conta para a os resultados.
Quando desenvolvemos estratégias de White Hat SEO, trabalhamos para o mesmo objetivo. Sem esquecermos o lado do utilizador. Desta forma, quando a sua página chega ao topo, é lá que fica. E sabemos que o conteúdo apresentado é de qualidade.
Essa é a segunda grande diferença: o conteúdo.
Quando chegam à sua página, os utilizadores encontram o que procuravam. E encontram uma boa experiência. É uma mais valia que deixa a promessa de retorno.
Para lá chegarmos, utilizamos estratégias de White Hat SEO.
O White Hat SEO é um mundo, cheio de regras que devem ser seguidas. Umas são mais importantes do que outras. E outras podem mesmo ser consideradas “meros” detalhes.
Mesmo assim, não devem ser ignorados.
Em conjunto, estas estratégias levam a um crescimento orgânico da sua página. E há quatro princípios que levamos em conta para que o White Hat SEO obtenha os melhores resultados possíveis.
Fique a saber quais são.
A escolha e a utilização de palavras-chave numa estratégia de SEO, é fruto de uma pesquisa em torno do conteúdo a apresentar na sua página. As palavras escolhidas devem ser relevantes para o utilizador à procura de informação sobre um determinado assunto.
Em White Hat SEO é isso que fazemos, quando pesquisamos e construímos uma estratégia em torno de palavras-chave.
Mas os vilões do SEO sugerem outra coisa: o keyword stuffing.
Na prática, esta é uma estratégia Black Hat que consiste em esconder conteúdo, através de código. Enchem a sua página de palavras-chave escondidas. E sugerem que não se preocupe com a informação a mostrar, uma vez que é possível esconde-la do utilizador.
Hoje, esta prática pode levar ao bloqueio das páginas e até a multas. Por isso, se alguém a sugerir enquanto “estratégia de SEO”, afaste-se. Já sabe mais do que isso. E sabe também que essa é uma opção que entra em conflito com aquilo que realmente interessa: o conteúdo.
O conteúdo é rei. De que vale a pena estarmos nos primeiros lugares dos resultados de pesquisa, se o conteúdo não for de qualidade?
Como dissemos, o White Hat SEO coloca no centro da estratégia o utilizador. Para isso, desenvolvemos conteúdos de qualidade. Conteúdo capaz de responder às perguntas que os utilizadores procuram.
Relegar o conteúdo para segundo lugar é um atalho cujo resultado é conhecido: tanto a sua marca, como os seus serviços, passam a ser vistos como sendo de pouca qualidade. Como tal, pouco relevantes.
Em Black Hat SEO, o conteúdo é posto de parte, porque o algoritmo do Google ainda não é capaz de entender contexto. Mas vai evoluindo, na verdade. O contexto é cada vez mais importante para uma estratégia de SEO de sucesso.
Mas agora imagine que a essa estratégia ainda associa uma má experiência?
Estamos praticamente em 2021. Mesmo que existam razões para uma apresentação de página “fraquinha”, ou para uma experiência de navegação ainda pior, chegou a hora: as desculpas evitam-se.
Os utilizadores esperam uma experiência sem barreiras. Exigem, aliás. Faça o teste por si: Visite uma página cujo conteúdo está bem apresentado e a navegação ocorre sem problemas. Depois faça o contrário. Qual delas voltaria a visitar?
O White Hat SEO também leva isso em consideração. Depois da pesquisa de palavras-chave e depois de as contextualizarmos e criarmos conteúdo relevante, pensamos na experiência do utilizador.
Quem diria que o design teria alguma ligação ao SEO, não é? Mas como poderia não ter, se hoje todos nós exigimos uma navegação tranquila, apresentável e relevante?
A propósito de relevância, vejamos uma das estratégias que utilizamos, enquanto complemento ao conteúdo.
Em White Hat SEO, o link building é como um botão de ‘like’ nas redes sociais. No fundo, construímos uma rede de links que remetem para a sua página, de modo a demonstrar a relevância do seu conteúdo e a sua autoridade na matéria.
Funciona como um botão de ‘like’ porque quando o algoritmo do Google começa a pesquisar por páginas, de acordo com a pesquisa do utilizador, leva em conta o número de vezes que outras páginas remetem para a sua.
Ou seja, é quase como contar o número de ‘likes’.
Agora, se a sua página não estiver de acordo com as melhores práticas, quais são as probabilidades de alguém pensar em utiliza-lo como uma referência? Quase nenhumas, para não dizer: zero.
Uma estratégia de White Hat SEO leva tudo isto em consideração, para que possa retirar o maior partido das vantagens que oferece.
Antes de mais, o White Hat SEO garante que, quando chegar ao topo da página, será muito difícil de lá sair. Uma estratégia bem implementada implica também a correta implementação de várias outras, desde a utilização de palavras-chave até à consideração de todo o design de página.
Além disso, apesar de parecer que o White Hat SEO exige um maior investimento, é importante sublinharmos que esse investimento é feito a longo prazo.
A opção contrária até pode parecer mais barata, mas não apresenta uma componente de crescimento orgânico. Passa a ser um investimento recorrente. Que nem sequer leva em consideração o seu público.
Esta concentração no lado do utilizador implica ainda uma comunicação honesta, que permite a criação de uma relação com a sua audiência e, por maioria de razão, o aumento do interesse na aquisição dos seus serviços ou produtos.
E esta honestidade é, em si mesma, também uma das vantagens: o seu conteúdo é real. É verdadeiro. E as pessoas sentem isso, sentindo-se também mais confortáveis para o referenciarem ou partilharem os seus conteúdos.
Isto porque sabem que são conteúdos relevantes, com qualidade e autoridade.
Se estiver interessado em saber como pode aplicar uma estratégia de White Hat SEO na sua empresa, contacte uma agência de SEO especializada como a Bluesoft.
Tiago Simonette Teixeira | Bluesoft