Um sitemap é mesmo aquilo que parece ser: um “mapa do site”. Serve para quê? O conceito é mais fácil de entender à luz da infinitude de conteúdos, informação e websites disponíveis na internet.
Falemos em Zetabytes, só para ter uma noção aproximada. Um único Zetabyte equivale a cerca de um trilião (isso mesmo) de gigabytes. Em 2022, a melhor estimativa colocava a quantidade de informação disponível na internet nos 90 Zetabytes: são 90 000 000 000 000 Gb de informação – e sempre a aumentar.
Imagine o que seria a sua experiência na web, sem um motor de pesquisa como o da Google. Seria um pouco complicada, certo? Por onde começar?
São estes motores de pesquisa, movidos pelos seus algoritmos, que nos ajudam a colocar a ordem possível na quantidade verdadeiramente caótica de informação disponível, publicada e disponível 24 horas por dia.
Esta ordem é feita através de uma indexação de sites e é precisamente aqui que entram os sitemaps.
Um sitemap é um ficheiro muito simples que comunica o modo como a informação de um qualquer website está organizada, com praticamente todos os motores de pesquisa – Bing, Yahoo!, Google, etc.
Parte do trabalho de um especialista em SEO – Search Engine Organization – é garantir que os algoritmos destes motores de pesquisa, tal como o algoritmo do Google, têm conhecimento desta nossa organização.
Um sitemap é essencial para o efeito. Com um ficheiro sitemap informamos o algoritmo do Google acerca das páginas mais importantes do seu website, bem como outras características consideradas importantes para o SEO.
Num sitemap podemos incluir informação como a data de publicação de um determinado conteúdo ou até as línguas alternativas em que o mesmo se encontra disponível para o utilizador, entre outras.
Um sitemap cumpre duas funções em simultâneo:
Na prática, o sitemap funciona como um índice. É o modo técnico como “dizemos” ao Google “este website trata deste tipo de assuntos e deve ser indexado de acordo”.
No entanto, é perfeitamente possível colocar um website online sem a associação deste ficheiro. A criação e inclusão de um sitemap é apenas uma das muitas questões técnicas que beneficia – e muito – a otimização dos seus conteúdos.
Seria de pensar que um sitemap teria apenas um tipo! De certa forma, isso acaba por ser verdade. Mas à medida em que a tecnologia se foi desenvolvendo, foram também aparecendo diferentes tipos de sitemaps, com propósitos também eles diferentes.
Embora existam outros, vale a pena mencionarmos três tipos de sitemaps. Neste caso, falamos dos formatos RSS, TXT e XML.
O formato TXT é o formato de sitemap mais simples. É literalmente um ficheiro text e é composto por uma lista de URLs das páginas mais importantes de um website.
Já o formato RSS é um dos formatos de sitemaps mais clássicos. Lembra-se quando recebia notificações diretamente de um feed de notícias RSS? Exato.
Este tipo de sitemaps é criado precisamente por esta característica: os utilizadores são notificados quando há uma nova publicação. Contudo, atualmente é o formato XML o formato sitemap considerado mais completo e eficiente.
Um sitemap XML não só lista os URLs de acordo com os mais variados critérios (facilitando ainda mais a leitura dos motores de pesquisa), como também permite acrescentarmos outras informações pertinentes como o tipo de conteúdo (texto, imagem, vídeo, etc.), por exemplo.
Naturalmente, quanto mais informações deste género dermos aos motores de pesquisa, mais eficiente é a indexação de sites e a otimização de conteúdos.
Dada a importância de um sitemap, talvez esteja a imaginar que, na prática, a sua implementação seja complexa?
Na verdade, nem por isso. Aliás, o processo é bastante simples. A aplicação de um sitemap pode ser feita manualmente ou com o auxílio de algumas ferramentas digitais. Seja qual for o caso, o primeiro passo é sempre o mesmo.
Tudo começa com a definição dos URLs que procuramos serem indexados pelo Google. Em princípio, serão quase todos, mas existem páginas que talvez não façam tanto sentido. Será necessário indexarmos o URL de uma página de Termos e Condições, por exemplo? Talvez não.
O passo seguinte implica a definição do formato do sitemap, tendo em conta as opções disponíveis. Como vimos, o formato XML é o formato sitemap mais recomendado, hoje em dia.
Se estiver a criar um sitemap “manualmente”, pode fazê-lo num editor de texto simples, gravando depois o ficheiro numa versão XML, com a codificação UTF-8.
Neste ponto, importa dizer que a criação manual de um sitemap requer alguns conhecimentos de programação, apesar da simplicidade da tarefa. Para o efeito, todos os protocolos e definições podem ser encontrados em sitemaps.org.
Que é como quem diz: venham daí as ferramentas digitais para a criação de sitemaps! Encontram-se várias na internet. No caso de não ter acesso a um programador, esta será a opção mais acertada.
Digna de nota é a ferramenta Screaming Frog, cuja versão gratuita permite a criação de sitemaps para websites com até 500 páginas.
Esta é uma ferramenta muito intuitiva e de utilização fácil. Em poucos cliques, recebe o seu sitemap. Mas isso pouco vale se, depois, não o comunicar ao algoritmo do Google, não é?
Esse passo tem lugar no google search console e a própria Google fornece um guia para isso mesmo no seu website oficial.
Se ainda está a ponderar se deve ou não utilizar um sitemap, principalmente quando nem é obrigatório, está na hora de elencarmos todos os seus benefícios.
Além da já mencionada eficiência e rapidez de análise e indexação de informação, existem outros benefícios associados à utilização de sitemaps.
Na prática, quando fornece um sitemap à Google:
Sempre que o fizer, dá nota de todas as atualizações aos seus conteúdos. Isso significa que o seu website é “ativo” e isso é bastante importante para a sua otimização.
Se o seu website tiver centenas e centenas de páginas, a informação disponibilizada fica devidamente organizada.
Enquanto agência de SEO e marketing digital, para a Bluesoft a criação e inclusão de um sitemap é apenas um dos muitos passos que damos para otimizarmos o seu site e, por isso, para aumentarmos os seus resultados. Quer ver resultados? Fale connosco!