SERP ou SERPs é a sigla utilizada para Search Engine Results Page ou Página de Resultados do Motor de Pesquisa.
Para uma grande maioria da população, o conceito de SERP até se aplica apenas ao Google. Afinal, estamos a falar do motor de pesquisa mais utilizado em todo o mundo.
Ora, quando entramos no Google e fazemos uma pesquisa, é na SERP que encontramos as respostas que procuramos. O mais certo é encontrarmos aquilo de que estávamos à procura, logo nos primeiros links da SERP. É por isso que um sem-número de empresas e marcas investem em marketing digital, conteúdos e SEO – para se posicionarem na primeira página da SERP.
Por uma razão muito simples: através do SEO chegamos ao topo da SERP e geramos tráfego orgânico. Caso contrário, seria necessário recorrer-se ao tráfego pago.
Vale a pena sublinhar que tanto o tráfego orgânico como o pago têm o seu papel a cumprir em todo o tipo de estratégias digitais.
E não é raro encontrarmos exemplos de ambos, numa determinada SERP.
Neste artigo, vamos desmontar a página de resultados do motor de pesquisa da Google, explicar as várias características e tipos de SERP que existem, abordar a sua ligação ao SEO e – claro – partilhar algumas dicas sobre como chegar ao topo dos resultados.
Vamos a isso?
As SERPs – SERP – são as milhares de páginas de resultados dos mais variados motores de pesquisa. No entanto, em marketing digital, quando falamos em SERP, normalmente referimo-nos apenas a uma dessas páginas: a primeira página.
Os motores de pesquisa funcionam através de algoritmos que puxam para o topo as melhores respostas às pesquisas feitas pelos utilizadores.
No início, era um pouco confuso. Hoje em dia, as melhores respostas encontram-se muito bem analisadas e listadas por estes algoritmos. Ou seja, uma grande maioria dos utilizadores chega àquilo que procura logo nas primeiras posições da primeira página de resultados. Mas vamos um pouco mais longe.
Cerca de 23% dos utilizadores clicam no primeiro link da primeira página da SERP.
No terceiro link, a percentagem desce para 13%. A partir daí começa a descer a pique. No décimo e último resultado apresentado na SERP, apenas 2.3% dos utilizadores clica no link, em busca de uma resposta. Imagine quantos são os que se aventuram até à página número dois da SERP.
Estes dados querem dizer uma coisa muito simples: ou se posiciona nos primeiros resultados da SERP, ou a sua presença na internet é praticamente invisível ou nula. Sem notoriedade, sem cliques, sem clientes, sem conversões.
À primeira vista, tudo isto é complexo. Mas não precisa de ser complicado. Há uma série de boas-práticas que pode começar já a seguir. Pode começar já hoje a gerar tráfego orgânico para o seu website. Mas lá chegaremos! Antes, precisamos de esclarecer uma série de pontos sobre as SERP.
As Google SERPs é a forma como a Google apresenta a informação na sua página de resultados.
Neste artigo, é especificamente sobre as Google SERPs que nos concentramos. Por isso, começamos por explicar como funciona o seu motor de pesquisa. Como a própria Google o define, estes são os seus princípios básicos. O motor de pesquisa da Google é completamente automatizado.
A empresa desenvolveu uma série de softwares, conhecidos como “Web Crawlers”, cujo trabalho é explorar a web (daí o nome).
Têm um propósito: encontrar novos websites e acrescentá-los a uma enorme base de dados desenvolvida pela Google, chamada Índice. Em seguida, os websites indexados são analisados por um algoritmo.
A análise é feita com base em centenas de fatores ou parâmetros pré-estabelecidos pela empresa – uns conhecidos, outros não.
Depois da análise, o algoritmo reorganiza a informação de acordo com esses fatores. Por fim, chegamos à última etapa do processo: a exibição de resultados na SERP. A prática do SEO foca-se no segundo ponto.
O objetivo é, por um lado, desenvolver e otimizar conteúdos de qualidade e, por outro, facilitar o trabalho do algoritmo através de otimizações técnicas.
Quando o SEO é muito bem executado, passamos na análise com distinção. Começamos a subir no posicionamento das páginas de resultados e impulsionamos todo o potencial das empresas. As Google SERPs podem parecer apenas uma simples página de resultados. Mas são muito mais do que isso.
Para aparecer na primeira página, é preciso trabalhar com os algoritmos, conhecê-los a fundo e otimizar os seus conteúdos. Existem dois tipos de SERP e cerca de uma dezena de características que deve ficar a conhecer já hoje.
Quando analisa a SERP, vai reparar que os resultados lhe são apresentados em dois tipos diferentes: os resultados pagos e os resultados orgânicos.
Cada um influencia o seu posicionamento de forma diferente e cada um tem o seu propósito numa estratégia de marketing digital. Os resultados pagos são os anúncios da Google, criados a partir da plataforma do Google Ads – antigo Adwords.
Estes são aqueles resultados que aparecem ora no topo da página, ora no final da SERP. E são acompanhados por uma pequena etiqueta que os identifica como “Ad”.
Já todos os outros resultados apresentados na SERP, são os resultados orgânicos. Dependendo do tipo de pesquisa e do histórico do utilizador, estes são apresentados das mais diversas formas.
A forma mais comum é o tal link, com uma breve descrição por baixo. Mas existem mais, de diferentes características cujo impacto é imenso nos resultados obtidos e na criação de tráfego orgânico.
Contudo, é comum associarem-se estratégias de otimização orgânica a campanhas de Google Ads.
A primeira, visa construir a sua reputação digital ao longo do tempo, trazendo cada vez mais notoriedade para a sua marca e conversões para o seu website.
Já a segunda, funciona melhor a curto prazo e é uma excelente forma de atrair utilizadores muito específicos.
As estratégias de SEO trabalham para as SERP. Para os resultados comprovados que daí retiramos. Como vimos, a percentagem dos utilizadores que clicam num determinado link vai descendo consideravelmente, do primeiro para o último resultado das SERPs.
Uma estratégia digital de SEO coloca a SERP no centro de tudo. Para isso, o SEO procura responder a diferentes características da SERP.
Quando olhamos para a SERP, existem certas características na forma como alguns resultados são apresentados. Esses resultados foram otimizados, através de estratégias de SEO.
O objetivo da Google é apresentar respostas de qualidade aos seus utilizadores e melhorar a sua experiência como um todo. Para isso, a Google desenvolveu diferentes formatos de apresentação, tendo em conta o tipo de pesquisas feitas.
Estes formatos são as diferentes características da SERP. E são também estas características que as estratégias de SEO procuram otimizar para obterem os seus resultados de forma orgânica.
A SERP apresenta sete principais características:
A estas características adicionam-se muitas outras, tais como a apresentação de horários de voos ou a previsão do tempo e ainda os resultados do Google Shoppingou as sugestões de imagens e vídeos associadas às pesquisas dos utilizadores.
Seria impossível explicarmos cada uma destas características, num só artigo. Por isso, vamos descrever apenas um exemplo para que fique com a ideia completa.
Se for até ao Google e pesquisar por Portugal, a SERP vai mostrar-lhe algumas das características que aqui mencionámos.
Nesta SERP, os resultados são apresentados através de uma Knowledge Box (à direita), das Top Stories (notícias sobre a palavra-chave) e um pouco mais em baixo vemos imagens e vídeos, bem como outras pesquisas relacionadas. Este é o tipo de informações que, quando otimizadas, fazem com que o SEO leve a sua empresa até ao topo da SERP.
A primeira coisa a fazer para chegar ao topo das SERPs é compreender o que é o SEO e o papel que desempenha na sua estratégia de Marketing Digital.
Em segundo lugar, quanto mais cedo começar a dar os primeiros passos na sua estratégia de SEO, por mais simples que sejam, está no caminho certo.
Lembre-se sempre que antes da otimização, está a experiência do utilizador. Aos poucos, o tráfego orgânico vai começar a aumentar, bem como as conversões e o posicionamento na SERP.
E embora o objetivo seja chegar até à primeira página, essa é apenas metade da batalha. Depois, a luta passa a ser pela consistência e manutenção dos posicionamentos conquistados.
É um processo longo, mas com resultados.
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